A multinacional francesa Leroy Merlin quer construir no terreno ao lado da Câmara de Vereadores. O grupo chegou ao Brasil em 1997 e trabalha com a venda de materiais para banheiros, pisos, revestimentos, decoração, iluminação, tintas e acessórios entre outros produtos voltados para a construção de casas e decoração.

O encontro foi idealizado pelo vereador Manoel Bento, autor do PLC nº 17/11 que defende a mudança de zoneamento ao lado da CVJ. “Fizemos tudo dentro da legalidade. O encontro é uma oportunidade para que os vereadores formem sua opinião”, justifica Bento. Os membros da comissão de Legislação, Economia e Urbanismo, além do presidente do legislativo, Odir Nunes e Jean Pierre, representando a Hacasa, participaram das discussões.

Jean fez uma breve explanação sobre o empreendimento. Revelou que existe uma parceria de 10 anos entre a imobiliária e a Leroy. Outro ponto destacado por Jean é a responsabilidade ambiental da empresa. Caso o projeto seja concretizado, será a 2º loja sustentável do grupo no Brasil, a primeira está localizada na cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro.

O primeiro vereador a se pronunciar foi Jucélio Girardi. O vereador lamenta que a explicação tenha vindo tarde, mas concorda que a empresa será importante para o comércio local. Opinião compartilhada com João Rinaldi, que comentou sobre o bom momento econômico que vive o Brasil. “Joinville não pode perder esta oportunidade”, argumenta Rinaldi.

Maurício Peixer entende que a Avenida Hermann August Lapper é um corredor de serviços públicos. No entanto, o vereador acredita que a doação de uma parte do terreno para a CVJ, para a construção de estacionamento, seria uma contrapartida justa. A doação do terreno para uma futura expansão da CVJ e do Fórum também é defendida pelos vereadores Juarez Pereira e Odir Nunes. “Penso que o empreendimento é bom. Temos que pensar Joinville daqui a 50 anos”, defende Odir.

“Votarei contra o projeto. Tenho minhas ressalvas quanto à mudança de zoneamento”, resume em poucas palavras Tânia Eberhardt. Já o vereador Alodir Cristo defende esse tipo de empreendimento e repudia a construção de prédios de 16 andares na área central da cidade. A vereadora Zilnety Nunes sugeriu que todo projeto que cause polêmica seja amplamente discutido. “Temos que ser cientes naquilo que votamos”, reflete Zilnety. Lauro Kalfels defende o direito do empresário em solicitar mudanças para implementar seu negócio. “O vereador tem que ter uma posição, é sim ou não”, resume Lauro. O projeto será apreciado na sessão ordinária desta terça-feira, dia 26.

Foto: Sabrina Seibel

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