Os vereadores receberam nesta sexta-feira (22) o relatório de prestação de contas de 2022 do prefeito Adriano Silva (Novo). O chefe do Poder Executivo municipal veio pessoalmente à CVJ entregar o documento aos parlamentares.

O ato teve como base o inciso XXX do artigo 68 da Lei Orgânica do Município, que determina que o prefeito deve “comparecer anualmente na Câmara de Vereadores, dentro de 60 dias após o início da sessão legislativa, para apresentar relatório da situação do exercício anterior”.

O documento apresenta ações e os principais investimentos que foram realizados em todas as secretarias e também no Detrans, Hospital São José e no Ipreville. Adriano Silva disse que a entrega do relatório de prestação de contas é importante, pois transmite transparência em relação a projetos, custos e gastos da Prefeitura.

O presidente da CVJ, Diego Machado (PSDB), disse que irá analisar com calma o relatório, mas que vê o ato da entrega como uma relação de aproximação entre os dois poderes. Já para o vereador Neto Petters (Novo), líder do governo na CVJ, o relatório é fundamental para visualizar as conquistas do ano passado e para planejar as que estão por vir.

Saúde

Após a entrega do relatório, o prefeito Adriano Silva falou sobre o decreto de situação de emergência por conta da epidemia de dengue no município. Ele também anunciou que, a partir da próxima quarta-feira (5), a Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) no bairro João Costa passará a oferecer atendimento pediátrico.

A medida foi tomada pelo gabinete de crise da Prefeitura para ajudar as Unidades de Pronto-atendimento (UPA) Leste e Sul e a Unidade de Apoio para Atendimento Infantil, que estão com superlotação.

O vereador Cleiton Profeta (PL) sugeriu que a Prefeitura centralize o atendimento pediátrico em uma UPA exclusiva. O prefeito respondeu que o município vai iniciar um estudo para verificar a viabilidade da proposta.

O Profeta também pediu ao prefeito a revogação do decreto municipal que obriga a apresentação de atestado médico quando um aluno falta à escola. “Muitas vezes a criança tem uma febre causada por uma uma virose e os pais precisam se deslocar até o hospital infantil, porque não há pediatra nas UPA, só para pedir um atestado. Isso também aumenta a quantidade de atendimentos e filas naquele hospital”, advertiu o parlamentar.