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PL de ossários será revisto com Fundema

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Juarez Tirelli, presidente da Fundema, mostra arte com projeto de ossário em cemitário de Joinville

Vereadores e a Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema) trabalharão juntos para revisar e ampliar o Projeto de Lei 85/2014, que cria ossários nos cemitérios de Joinville, de autoria do vereador Jaime Evaristo. A proposta é liberar espaço nos cemitérios, que não têm mais para onde crescer. Segundo a Fundema, a cidade tem mil túmulos abandonados.

O presidente da Fundema, Juarez Tirelli Gomes dos Santos, sugeriu ajustes no projeto de Evaristo, hoje (3), em reunião da Comissão de Urbanismo, Obras, Serviços Públicos e Meio Ambiente. O grupo então resolveu compilar os projetos não aprovados sobre o tema e aproveitar o que eles têm de melhor. Depois de revisto, o projeto 85 será reavaliado pela Comissão de Urbanismo.

A revisão com a concordância da Fundema evitará que o projeto 85 seja rejeitado, de novo, por vício de origem, como aconteceu na Comissão de Legislação. Essa comissão deu parecer contrário ao projeto por entender que ele deveria ser proposto pelo executivo. O vereador Levi Rioschi, relator da proposição, no entanto, deu voto favorável ao seu prosseguimento.

Cheios demais

O vereador Odir Nunes lembrou, na reunião, que a capacidade dos cemitérios de Joinville está esgotada, e que o último, em Rio Bonito, foi criado em 1987. Liberar espaço dentro dos cemitérios, removendo as ossadas para gavetas, seria uma forma de “melhorar a imagem” desses lugares, às vezes abandonados, e evitar custos com sua manutenção.

Os vereadores já sugeriram uma emenda que cria comissão para decidir quais túmulos serão desocupados, para que, segundo Nunes, se evite um “comércio” de vagas, como existe em grandes cidades.

Entre as propostas da Fundema está a publicação em jornais dos nomes dos donos das vagas que serão extintas. A fundação também propôs melhorias no sistema de controle e organização dos túmulos.

Os ossos serão enviados a ossários de três gavetas, segundo a Fundema. O primeiro a adotar o método será o Nossa Senhora de Fátima. A licitação de drenagem do terreno está em andamento, assim como as obras das capelas do local.

Foto de Sabrina Seibel.

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