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CPI de Saúde recebe ex-secretária

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A LDO foi aprovada com emenda e teve um voto contrário do vereador Adilson Mariano

A Comissão Parlamentar de Inquérito de Saúde (CPI) ouviu hoje (27), em reunião extradordinária, a ex-secretária da Saúde de Joinville, Larissa Brandão. Ela esteve presente para esclarecer dúvidas dos vereadores que compõem a comissão. Os vereadores questionaram a ausência de remédios nas unidades básicas de saúde e as causas da não diminuição das filas de cirurgias.

Larissa disse que a greve dos caminhoneiros, que aconteceu em fevereiro deste ano, afetou a distribuição dos medicamentos. As empresas responsáveis pela distribuição não realizaram a entrega descumprindo os prazos estabelecidos. De 245 medicamentos básicos, houve em torno de 9% de desabastecimento no período em que a greve aconteceu. A ex-secretária enfatizou também que a média de desabastecimento durante o ano é menor que 3%.

“Quando falta medicamento na central de abastecimento farmacêutico não quer dizer que está faltando na Unidade de Saúde, pois a Unidade pode estar abastecida.”, disse Brandão.

Na gestão de Larissa, mais de 50 processos foram abertos por descumprimento de contratos da indústria farmacêutica por não entregarem os medicamentos. A penalização aplicada foi de multa, convertida ao Fundo Municipal de Saúde.

No dia 29 de julho de 2014, a Unidade Básica do Comasa, recebeu a implantação Programa Hórus – Sistema Nacional de Assistência Farmacêutica, do Ministério da Saúde. Hoje, todos os postos de saúde contam com o programa.

Presidente da comissão, o vereador João Carlos Gonçalves (PMDB) considera que a ex-secretária trouxe informações importantes. Segundo ele, após a reunião da próxima semana, dia 31 de agosto, às 9 horas da manhã, a comissão passará para outro processo. “Vamos in loco verificar onde estão os problemas para que a gente consiga efetivamente dar respostas para a comunidade”, concluiu.

Programa Hórus
O programa Hórus é um controle totalmente eletrônico, onde a Secretária de Saúde de Joinville passa a ter um gerenciamento maior em seu estoque, distribuição e rastreamento de medicamentos na rede pública. 

Foto de Sabrina Seibel

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