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Cidadania discute enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes

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Comissão de Cidadania

O Conselho Tutelar de Joinville recebeu 450 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes desde 2020. O número foi apresentado pelo conselho na reunião desta quarta-feira (13) da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos. No encontro, os vereadores receberam convidados para o debate sobre as ações no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes no município.

O número não indica propriamente um aumento dos casos, mas uma inclinação dos joinvilenses em não compactuar com esse tipo de crime, explicou a coordenadora administrativa do Conselho Tutelar, Vanessa Giovanella.

De acordo com Vanessa, no período entre janeiro de 2020 e março de 2022, o Conselho Tutelar da região central recebeu 141 denúncias. O Conselho Tutelar da região sul recebeu 140 denúncias e o da região norte, 169 denúncias. Vanessa explicou que, após o recebimento delas, os conselheiros encaminham os jovens para atendimento dos serviços de saúde, de assistência social e de segurança.

O vereador Brandel Junior (Podemos) sugeriu o uso da tecnologia para prevenir os casos violência sexual contra jovens. Brandel apontou a disponibilização de um contato via WhatsApp como forma mais prática para os relatos. Já a vereadora Ana Lucia (PT) cobrou a efetivação das leis que tratam de ações preventivas à violência e defendeu a escola como local de prevenção.

O papel da escola também foi defendido pelo representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Robson Duvoisin. Ele citou que a evasão escolar colabora para o aumento do número de crianças que são potenciais vítimas de violência.

O representante do CMDCA concordou com a disponibilização do WhatsApp como canal de denúncia e informou que o conselho tem essa possibilidade por meio do número (47) 3432-8544.

Presidente da comissão, Pastor Ascendino Batista (PSD) analisou que o poder público não pode ignorar a importância das ações de prevenção à violência sexual contra os mais jovens e valorizou a importância do acompanhamento psicossocial realizado nas redes de apoio.

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