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Desafios do Sistema de Saúde de Joinville

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Aconteceu na sexta-feira (dia 27), na Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), o 1º Fórum de Debates sobre os Desafios do Sistema de Saúde de Joinville, promovido pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). O evento reuniu diversos especialistas e autoridades na área da saúde, entre eles médicos, enfermeiros e acadêmicos.

Além do presidente da Comissão de Saúde do Legislativo joinvilense, vereador Levi Rioschi, participaram do evento o diretor do IFSC – campus Joinville, Maurício Martins Taques; o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Lourenço Foss Joenck, e o diretor tesoureiro do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviço de Saúde da Região Norte e Nordeste de SC, Hilário Dallmann.

Também estavam presentes o diretor do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, Hercílio Fronza Júnior; a professora do curso de Enfermagem do Ielusc, Antonia Grigiol e o professor do IFSC, Jorge Cunha. Representando a Prefeitura de Joinville estava Hamilton Augusto do Nascimento, da Secretaria de Saúde.

“Acredito que este tipo de debate, voltado para a qualidade da excelência do atendimento na área da saúde, é de extrema importância. Constatamos que ao invés de trabalhar no preventivo, a saúde hoje está atuando muito mais no corretivo”, explica o presidente da Comissão de Saúde da CVJ, vereador Levi Rioschi.

Na opinião do especialista neste setor, Hamilton Augusto do Nascimento, da Secretaria de Saúde, o ideal seria ir ao médico para não ficar doente, mas isso não acontece. “Só procuramos o médico quando já estamos adoentados”, expõe. Ainda em sua explanação, ele citou o direito ao atendimento na saúde, assegurado pelo artigo 196 da Constituição Federal e também a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) que, em 2013, está completando 23 anos de atividades.

“Sem dúvida nenhuma, todos os setores devem trabalhar integrados para que ação seja satisfatória”, frisa Hamilton. Pela lei, o governo estadual precisa investir, no mínimo, 12% da arrecadação; o município, 15%. “O que acontece é que a Prefeitura hoje investe mais de 28%, sendo quase o dobro do previsto para manter tudo funcionando”, ressalta.

Hamilton enumerou, através de uma apresentação aos participantes, os principais fatores dos problemas enfrentados no setor da saúde coletados por meio de uma pesquisa. Entre os problemas estão: falta de planejamento, falta de investimentos e mão de obra, crescimento populacional, rede de saúde básica insuficiente, falta de tecnologia e de estrutura necessária.

Foto Sabrina Seibel

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