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A palavra livre da sessão desta terça-feira (15/2/22)

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Sessão Ordinária

Sidney Sabel (Democratas) disse ter recebido denúncia em pen drive e carta sobre suposta improbidade administrativa de secretários municipais como Jorge Sá, da Infraestrutura Urbana. Afirmou que não fazia acusações, mas não podia se omitir. Pediu à Mesa Diretora que fizesse a leitura da denúncia e que a Câmara a apurasse. O presidente da Mesa, Maurício Peixer (PL), entretanto, disse que foi pego de surpresa e que analisaria a denúncia até o fim da sessão.

Ainda sobre esse assunto, Cassiano Ucker (Cidadania) falou que achava importante trazer ao conhecimento dos demais vereadores porque faz parte do processo dos vereadores fiscalizar. Reproduziu no microfone um áudio em que um homem, que ele identificou como um secretário municipal, se comprometeria em fazer corretagem de imóveis. Ele não mencionou o nome do secretário.

Mais tarde, como líder partidário, Sabel afirmou que ele e Ucker não “partem para acusação”, mas que informavam o recebimento da denúncia para que a Câmara fiscalize e os acusados se defendam.

Adilson Girardi (MDB) disse que tem dez propostas na área de reciclagem de resíduos para a Prefeitura, como regularizar as cooperativas de reciclagem, proibir a coleta por caminhões clandestinos, estimular a educação ambiental, e criar uma semana de conscientização à reciclagem. O vereador disse ter visitado Jaraguá do Sul, onde há reciclagem de 28% dos resíduos, enquanto Joinville recicla 6%.

Neto Petters (Novo) falou que amanhã o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará ação sobre o fundo eleitoral, impetrada pelo seu partido. O orçamento aumentou para R$ 4,9 bilhões. Outras 130 entidades entraram como apoiadores da ação do partido. O montante é “fora de cogitação”, segundo o vereador, e não pode ser gasto com essa finalidade.

Wilian Tonezi (Patriota) disse que esteve na galeria do Rio Mathias com a comissão especial. Exibiu vídeo, mostrando viga no centro da rua, em trecho que será trocado pela Prefeitura, quando houver parecer jurídico. Disse que solicitará laudos e relatórios da Companhia Águas de Joinville e que questionou como será feita limpeza da galeria, entre outros pedidos. Também falou que está acompanhando obras de pavimentação da rua dos Suíços.

Lucas Souza (PDT) informou que foi incluída a Região Metropolitana de Joinville na revisão do Plano Diretor, que está em tramitação. Também teve conhecimento de projeto que tramita na Assembleia Legislativa que cria estruturas que darão suporte à região metropolitana.

Maurício Peixer (PL) afirmou que há um caso sério de furto de fiação elétrica na cidade, como na rua das Palmeiras, que já registrou cinco furtos. Disse que lei é arcaica e protege os criminosos, soltos no dia seguinte. Quem denuncia fica com medo. População está em risco. Também falou de furtos de boca de lobo. Segundo ele, é preciso identificar quem compra o material e puni-los.

Kiko do Restaurante (PSD) teve reunião com secretário municipal sobre pavimentação. Moradores estão achando que terão dificuldades em aderir à pavimentação comunitária e pagá-la. São cerca de R$ 3 mil ou R$ 5 mil, em 12 parcelas, por morador, disse o vereador. Muitos moradores não têm esse limite de crédito no cartão. Ele defende que empreiteiras contratem banco para financiar o serviço em 24 parcelas.

Pastor Ascendino Batista (PSD) disse ter recebido boa notícia sobre pavimentação de ruas que estavam aguardando o serviço. Serão entregues ordens de serviço na sexta. Moradores já não suportavam o pó. Também falou sobre furtos de fios elétricos, que causam prejuízos ao município. Disse que semáforo da entrada do Jardim Paraíso estava desligada porque os fios foram furtados. Protocolou projeto de lei que sugere multa e até cassação de alvará de funcionamento de quem cooperar com o furto de fios.

Diego Machado (PSDB) disse que está na Câmara o PLC 1/2022, da Prefeitura, de interesse da educação, que autoriza ampliação de imóveis públicos. Há escolas na área rural, por exemplo, que não conseguem fazer cobertura de quadra porque já ocupa a área total do terreno. Pediu emenda dos vereadores para deixar a questão da ampliação mais clara.

Tânia Larson (PSL) disse que três leis foram sancionadas pelo prefeito, uma de nome de Unidade Básica de Saúde da Família, de nome de rua do Abrigo Animal, e o Agosto Lilás, lei feita em conjunto com Ana Lucia Martins (PT), de conscientização sobre violência contra mulheres. Falou que Câmara terá Procuradoria da Mulher, o que tornará possível fazer parcerias de políticas públicas na área.

Wanderlei Monteiro (PT) disse que se discute há três semanas o furto dos fios e que vão dizer que estão defendendo bandido, mas que o projeto do presidente da República não inclui a classe trabalhadora, nem investimentos em educação. Projeto de sociedade do presidente é esse. Questionou cortes em educação federal. É preciso investir em segurança, educação e emprego.

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