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Comissão Especial ouve profissionais de assistência social e segurança diretamente envolvidos com pessoas em situação de rua

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A Comissão Especial Sobre Pessoas em Situação de Rua fez nesta quinta-feira (13) uma audiência pública no plenário da Câmara para debater os serviços solidários e comunitários que entidades religiosas e organizações não governamentais prestam em Joinville.

O presidente do colegiado, Ascendino Batista (PSD), abriu a audiência, afirmando que os objetivos do encontro eram compartilhar informações sobre os programas da Prefeitura relacionados a pessoas em situação de rua, saber como as entidades organizam a distribuição de alimentos e refeições e encontrar maneiras de todos unirem forças em um único sentido. Nas palavras do vereador: “para fazer a coisa certa, do jeito certo e não a coisa certa, do jeito errado”.

Entre as entidades participantes estavam a Comunidade Eis-me Aqui e diversas congregações evangélicas que atuam com atendimento social, por meio de distribuição de alimentos ou abrigos temporários.

Representantes dos conselhos municipais de Assistência Social e de Segurança Alimentar e Nutriciional, a maioria assistentes sociais, manifestaram opiniões técnicas sobre o tema e deram sugestões no sentido dos objetivos almejados pela comissão.

Os secretários municipais Fabiana Cardoso e Rodrigo Andrioli, da Assistência Social e da Saúde, respectivamente, expuseram os serviços da Prefeitura e como eles se integram entre as pastas.

O coordenador-geral Rodrigo Pinheiro, do Instituto Amor Incondicional (Aminc), entidade terceirizada pela Prefeitura para administrar os restaurantes populares de Joinville (Bucarein e Adhemar Garcia), apresentou mais uma vez os números relacionados às abordagens sociais e aos atendimentos feitos pela Aminc nos restaurantes.

A técnica de enfermagem Zelize Fernanda Schenekemberg recomendou a implantação em Joinville de um programa como o “De Braços Abertos”, que foi implantado na cidade de São Paulo em 2014. De acordo com a própria Prefeitura paulistana, em 2016, portanto dois anos após iniciado na região conhecida como cracolândia, no bairro da Luz, 88% dos beneficiários da ação afirmaram ter reduzido drasticamente o consumo de crack. Zelize também sugeriu que eventuais programas aplicados em Joinville privilegiem a redução de danos a valorizem a singularidade de cada pessoa.

Entre as forças de segurança, Paulo Rigo, secretário municipal de Segurança Pública e Proteção Civil, Gabriel Colin, comandante da Guarda Municipal, Egon Ferreira Platt Hemann, comandante do 8º Batalhão da PM/SC, falaram as atividades realizadas por suas corporações no sentido de reduzir a criminalidade entre as pessoas em situação de rua. Também disseram que um trabalho com maior integração entre todas as partes tende a gerar melhores resultados na redução do número de pessoas nesta condição.

Ao fim do encontro, Asdendino Batista lembrou que haverá uma nova audiência pública dia 27 de março, às 19h, também no plenário da Câmara. O próximo encontro, contudo, ressaltou o vereador, terá caráter generalista. A população deverá ser ouvida e não apenas os profissionais da área de assistência social e segurança pública.

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