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Joinville terá delegacia exclusiva para crimes contra animais e meio ambiente

Comissão de Urbanismo tratou de maus-tratos a animais e queima de fogos de artifício com barulho na reunião desta terça-feira, 27

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Delegado Rafaello Ross fala a vereadores de Urbanismo/ Mauro Schlieck/CVJ

Joinville deve ganhar, ainda no primeira semestre deste ano, uma delegacia exclusiva para maus-tratos e crimes ambientais. A novidade foi informada aos vereadores da Comissão de Urbanismo, nesta terça (27), pelo delegado regional de Polícia Civil, Rafaello Ross.

No ano passado, a Polícia Civil abriu 230 inquéritos para apurar crimes ambientais e maus-tratos a animais na cidade. A divisão encarregada de apurar esses crimes possuía apenas dois agentes e um escrivão. 

A sugestão do assunto na reunião foi da vereadora Tânia Larson (União Brasil). 

Fogos de artifício

Tânia Larson também propôs uma conversa sobre o Projeto de Lei Complementar nº 67/2022, da Prefeitura, que proíbe a queima e a soltura de fogos de artifício com barulho. 

O objetivo do projeto  de lei é reduzir os danos causados pela poluição sonora. Crianças, idosos e pessoas com deficiência são as que mais sofrem com barulhos, principalmente, as pessoas com transtorno do espectro autista, que possuem hipersensibilidade sensorial. Animais domésticos também sofrem com os estampidos.

O ouvido humano suporta, sem desconforto ou dor, no máximo, 120 decibéis. Os ruídos dos fogos podem alcançar 175 decibéis. 

De acordo com a gerente da Unidade de Fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente (Sama), Sarah Leal Francisco, não existe uma legislação que proíba a venda de fogos de artifício. O que é feito atualmente é a fiscalização dos estabelecimentos comerciais para impedir a comercialização sem alvará.

Tanto os bombeiros militares quanto os voluntários recebem denúncias e têm poder de autuação.

Atualmente, uma proposta semelhante está em tramitação no senado federal, é o projeto de lei  número 5 de 2022. Outras leis semelhantes também foram aprovadas em cidades do estado, como é o caso de Florianópolis, em que já está em vigor a lei complementar 746.

Tânia Larson, na Comissão de Urbanismo de 27/2/ Mauro Schlieck/CVJ

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