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“É uma perda irreparável”, afirma o presidente da Câmara sobre a morte do senador Luiz Henrique

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Senador Luiz Henrique da Silveira morreu hoje, em Joinville. Crédito: Jornal ND
Senador Luiz Henrique da Silveira morreu hoje, em Joinville. Crédito: Jornal ND

Foram cancelados a sessão ordinária desta segunda-feira, as reuniões de comissões, e o encontro sobre reforma política, que seria realizado pela manhã, devido à morte do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), aos 75 anos, na tarde deste domingo, em Joinville. A Câmara de Vereadores de Joinville está em luto e manifesta suas condolências aos familiares, amigos e eleitores do senador.

Por telefone, o presidente da Câmara, vereador Rodrigo Fachini (PMDB), disse que a morte do político é uma “perda irreparável”. “Não há uma só grande obra, em Joinville e no Estado, que não tenha em sua argamassa o DNA e as digitais de Luiz Henrique”, afirma.

A morte, por infarto, foi confirmada por volta das 15h15, no Hospital da Unimed. O velório ocorrerá no Centreventos Cau Hansen e será aberto ao público a partir das 23h30 deste domingo. O enterro está marcado para as 16h30 desta segunda-feira, dia 11, no Cemitério Municipal.

Em nota oficial, a presidente Dilma Rousseff lamentou a morte do senador: “O Brasil e Santa Catarina perdem um dos seus grandes filhos: o senador Luiz Henrique. Ex-governador, ex-prefeito, um dos fundadores do PMDB, o senador Luiz Henrique foi um homem de princípios democráticos, disposição para o diálogo e imenso amor pelo seu povo e sua terra. Deixo meus votos de pesar à família e aos amigos”.

Nas redes sociais, políticos prestaram homenagens ao senador, que começou a carreira política há 44 anos. Ele foi cinco vezes deputado federal, comandou a prefeitura de Joinville por três mandatos, e o governo de Santa Catarina por duas vezes. Foi também ministro da Ciência e Tecnologia e tinha mandato como senador por mais quatro anos.

Luiz Henrique da Silveira nasceu em Blumenau, em 25 de fevereiro de 1940. Viveu a juventude em Florianópolis, onde formou-se bacharel em direito pela Universidade Federal de Santa Catarina e tornou-se advogado. Em Joinville desde o começo dos anos de 1970, firmou-se na política, alcançando praticamente todos os cargos eletivos possíveis. Deixa mulher, dois filhos e netos.

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