A Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Joinville reuniu-se extraordinariamente na tarde de hoje, à pedido da presidente, vereadora Dalila da Rosa Leal, para discutir a interdição da Escola de Educação Básica Conselheiro Mafra, com a participação de alunos, pais e professores do estabelecimento educacional que atende alunos do primário ao 2º grau. De acordo com a comunidade escolar, esta foi a terceira vez que a escola é interditada desde 2009.
A primeira interdição foi motivada pela constatação de precariedade do estado de conservação e higienização dos banheiros e da cozinha, que passaram por reformas. Ano passado nova interdição por causa de problemas na rede pluvial que alagava pátios da escola.
Obras normalizaram a situação. Agora, para surpresa da comunidade escolar, na última quinta-feira, a Vigilância Sanitária retornou ao educandário e sob a alegação que falta um laudo técnico que garanta a segurança estrutural do prédio interditou o colégio.
Para pais de alunos, a argumentação não possui consistência para a paralisação das aulas e a transferência dos alunos para o Colégio Celso Ramos, que para muitos gera uma situação de inconveniência e fica contramão. Para agravar ainda mais o quadro, os pais alegam que ninguém sabe de quem é a responsabilidade da emissão do referido laudo e do tempo necessário para a solução que o caso requer.
Eles (os pais) querem que a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional e a prefeitura se envolvam no caso para uma solução. Pois, segundo o representante da Associação de país e professores, Flávio Henrique, nenhum órgão deu qualquer satisfação ou justificativa para a falta do laudo e nem um prazo para sua resolução.
“Vale lembrar que o prédio e o colégio foram tombados pela Fundação Cultural de Joinville, fazem parte do patrimônio histórico do município e isso também dificulta obras de reformas no local. Diante das colocação, reclamação e indignação da comunidade escolar e pais de alunos, os vereadores Dalila Rosa Leal, Adilson Mariano e Alodir Alves de Cristo definiram que o assunto é grave e carece de urgente solução.
Por este motivo marcaram uma reunião, onde todos os representantes de entidades ligadas a rede estadual de ensino, Governo do Estado, Vigilância Sanitária, Fundação Cultural, comunidade escolar e pais de alunos deverão comparecer. Será às 19 horas, da próxima quinta-feira, dia 18, no plenarinho da Câmara de Vereadores.