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Comissão recebe números sobre homicídios

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Os vereadores que integram a Comissão Especial de Segurança Pública, Cláudio Aragão, Levi Rioschi, Patrício Destro, Lioilson Corrêa e Joaquim dos Santos, receberam nesta manhã os tenentes-coronéis da Polícia Militar Adilson Moreira e Adilson Michelli, do 8º Batalhão de Polícia Militar e da 5ª Região da Polícia Militar, respectivamente, e o delegado da Polícia Federal em Joinville, Alcir Amaral Teixeira, para terem acessos aos primeiros dados que vão balizar os trabalhos do grupo.

Os militares apresentaram os índices de homicídios das principais cidades do Estado. Santa Catarina, segundo Moreira, tem um índice médio de 12,61 assassinatos para cada 100 mil habitantes. Florianópolis, em sua porção insular, registra 10,62 para cada 100 mil, e em sua porção continental (incluindo também os principais municípios da Grande Florianópolis, como São José, Biguaçu e Palhoça), 18,67 para cada 100 mil.

A região em que se registram mais homicídios é a de Itajaí, índice de 25,81 para cada 100 mil habitantes. Para fins de comparação, o militar citou as cidades norte-americanas de Nova York, com seis mortes a cada 100 mil habitantes, e Chicago, com 16. Joinville, por sua vez, apresenta um índice de 14,17 homicídios por centena de milhares de habitantes, um número, portanto, 12,37% maior que a média estadual.

Moreira e Teixeira afirmaram que suas corporações não dispõem de efetivo e recursos suficientes para desempenhar um trabalho ostensivo de proteção ao cidadão. Por isso, militares estaduais e os policiais federais procuram agir com prevenção e inteligência. O representante da PF destacou que agir com inteligência permite antecipar-se às ações criminosas, o que, muitas vezes, surte resultados melhores nas operações. “Às vezes, é preciso tirar o foco do pequeno [criminoso] para que possamos pegar o grande”, comparou, referindo ao tráfico de entorpecentes na região de Joinville.

De posse dos primeiros números, os vereadores já agendaram para o próximo dia 17, às 9h30, no 8º BPM, uma visita para que possam conhecer a central de monitoramento e de operações da PM. Eles querem verificar como é feito o trabalho de patrulhamento ostensivo e conhecer os aludidos métodos de inteligência aplicados pela corporação estadual, e quais resultados estão surtindo na redução da criminalidade.

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