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Insegurança leva Proteção Civil ao Costa e Silva

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Proteção Civil, presidida por Dalonso (centro, de terno), ouviu relatos de violência e dabeteu saídas

Preocupados com a violência, moradores e líderes comunitários da região do Costa e Silva se reuniram ontem à noite com autoridades de segurança pública, em reunião da Comissão de Proteção Civil e Antidrogas, na sede da Acomac. Houve relatos de arrastões em restaurantes, roubos a idosos e comércio de drogas em praças.

A região será a próxima a receber câmeras de monitoramento, no segundo lote de equipamentos, que está em fase de licitação, segundo o capitão do 8º Batalhão de Polícia Militar, Daniel Screpanti.

Para ele, “a questão do crime não é policial e sim social”, uma vez que o estado precisa implantar políticas públicas que combatam o desemprego, por exemplo, principalmente entre jovens.

Donos de restaurantes conhecidos na região do Costa e Silva, Janga e Jaiminho disseram à reportagem que seus estabelecimentos foram invadidos por criminosos nas últimas semanas. Eles ameaçaram clientes e deixaram para trás uma sensação de insegurança e impunidade, disseram os comerciantes.

“O bairro está entregue ao tráfico de drogas”, disse o ex-repórter policial Jacson de Sousa. Ele contou ter presenciado venda de drogas em locais públicos. De acordo com o jornalista, adolescentes são usados por traficantes para esse tipo de comércio, a exemplo de outros locais da cidade e do País.

“O que nós temos a oferecer a esses jovens, que são barrados nos shoppings? ”, questionou o representante da Secretaria Municipal de Proteção (Seprot), José Carlos de Camargo, cobrando atenção a jovens.

O presidente da comissão, vereador Fabio Dalonso (PSD), disse que pedirá estudo de implantação das câmeras na região ao governo. O parlamentar pediu participação da sociedade no debate da segurança pública, na Câmara ou nos conselhos de segurança comunitários.

O presidente da Associação de Conselhos de Segurança (Aconseg), José Olímpio de Oliveira, fez críticas à concentração de recursos em Florianópolis, que tem população menor. “Joinville se tornou uma colônia de Florianópolis”, disse Oliveira. Para ele, é preciso remanejar policiais.

Texto: Jornalismo CVJ, por Carlos Henrique Braga/ Foto: Daniel Tonet.

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