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Medalha Antônia Alpaídes é entregue a homenageados

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Segundo a Secretaria de Assistência Social, atualmente toda documentação cobrada pela prefeitura está em dia, por isso o repasse está ocorrendo normalmente

Na noite de ontem a Câmara de Vereadores de Joinville entregou da medalha Antônia Alpaídes, que é concedida anualmente, sempre com indicação de um vereador por bancada. Este ano foram nove homenageados. Antônia Alpaídes Cardoso nasceu em 1904 e morreu aos 64 anos. Ela foi professora, lecionando nas escolas Rui Barbosa, Germano Timm, Prefeito João Colin e Conselheiro Mafra.

Após se aposentar, continuou trabalhando como professora em casa. Sempre foi rígida e disciplinadora. Entre seus alunos, alguns que se destacaram estão os deputados Adhemar Garcia Filho e Nagib Zattar, o médico Tuffi Dippe, Olívia Maia Mazzoli. A missão maior da educadora Antônia Alpaídes era: “ensinar a ensinar”.

O pastor Wagner Alves de Oliveira, falando em nome dos homenageados, agradeceu a indicação e comentou ter sido uma honra receber a medalha. “Ao longo da vida encontramos muitas pessoas que nos ajudam, mas também muitas que precisam ser ajudadas. São nessas que devemos focar e ajudar, para receber o retorno merecido. Agradeço muito essa homenagem”, concluiu Wagner.

Conheça melhor os homenageados:

Márcia Regina Vieira (indicada pela bancada do PMDB)

Filha de Luiz da Silva (Bera) e de Rosa Maria da Silva (d. Tuca), Márcia tem hoje 46 anos, é casada e tem dois filhos. Seu pai Bera inspirou gerações de sambistas, inclusive sua filha, deixando grandes marcas na cultura musical joinvilense. Por 28 anos atuou como professora, supervisora e auxiliar de direção. Hoje é diretor da Escola Municipal Professora Virgínia Soares. Dando continuidade ao legado deixado por seu pai Bera, hoje canta sambas de Bete Carvalho, Clara Nunes, Alcione e outros com a família, num grupo chamado Bera Samba. Márcia contribui para a cultura mostrando o verdadeiro samba brasileiro, perpetuando a cultura afrodescendente.

Rodrigo Domingos (indicado pela bancada do PP)

Nascido em 1977, Domingos é formado em Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda, especialização em Gestão da Comunicação Empresarial e Relações Públicas, e Direção de Cinema e TV, na Argentina. Ao longo de sua trajetória profissional desenvolveu atividades ligadas às artes e à comunicação. Trabalhou em diferentes veículos de comunicação e foi um dos primeiros comunicadores de Santa Catarina a difundir o termo terceiro setor e responsabilidade social. Neste sentido, coordenou diferentes trabalhos em Joinville, voltados a esses temas.

Lígia Maria Florêncio Cardoso (indicada pela bancada do PSDB)

Natural de Porto Alegre (RS), Lígia tem hoje 59 anos. Filha de Zoardo Florêncio e Rozinha de Oliveira Florêncio e teve 13 irmãos. Está em Joinville desde 1978 com seu esposo, filhos e neto. Sua leitura preferida é a Bíblia e procura sempre estar fazendo algo pelo seu próximo. Lígia é presidente da Associação Comunitária Pequenos Artesãos, do Fátima, e procura por meio do seu trabalho proporcionar à criança e ao adolescente o desenvolvimento criativo e artístico nos seus diversos ramos, como teatro, pintura, escultura e outras.

Tomé Correa da Silva (indicado pela bancada do PSC)

Subtenente Reformado do Exército, com Curso de Guerra na Selva, Silva nasceu em 1934, no Pará. Ele é casado e teve sete filhos. Gosta de passar o tempo lendo a Bíblia, auxilia e ajuda os haitianos no ensino da língua portuguesa. Silva dá suporte e busca cooperação para atender as necessidades sociais das pessoas da raça negra. Utiliza-se de meios de contato com sua rede de amigos, e não mede esforços em buscar soluções para o alívio das necessidades básicas de todos.

Valmir Xavier (indicado pela bancada do PPS)

Natural de Imaruí, Xavier nasceu em 1955 e mudou-se para Joinville em 1978, onde casou-se e teve um filho. Xavier se aposentou pela Sociesc (Sociedade Educacional de Santa Catarina). Homem abnegado, honesto e de inúmeras qualidades, sempre na luta pelas causas comunitárias. Ele atua desde 1985 na Associação dos Moradores e Amigos do bairro Comasa. Sempre teve vontade de fazer o bem e por isso se destaca na comunidade em que vive.

Wagner Alves de Oliveira (indicado pela bancada do PSD)

Com 46 anos, Oliveira é natural de Belo Horizonte, mudando para Joinville em 2006. Trabalha como pastor na Igreja do Evangelho Quadrangular do Boa Vista, atuando também como juiz de paz e capelão. Há 20 anos o pastor Oliveira trabalha com o bem-estar do menor infrator com atendimento pastoral na Fundação Estadual do Bem-estar do Menor (Febem) nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e, agora, em Joinville. Oferece apoio espiritual na Delegacia de Polícia Civil de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso. Oliveira é casado, tem três filhos e uma neta.

Sandro Daumiro da Silva (indicado pela bancada do PDT)

Casado e com um filho, Silva tem hoje 39 anos. É formado em Gestão de Recursos Humanos e deu aulas de física na rede estadual de ensino. Já ocupou as funções de coordenador na Fundação de Esportes de Joinville, foi assessor parlamentar na Câmara de Vereadores de Joinville, vereador e presidente do Legislativo municipal. Também foi deputado estadual. Hoje Silva é coordenador Estadual da Igualdade Racial, órgão ligado ao gabinete do Governo do Estado.

Rui Celso Vieira (indicado pela bancada do Solidariedade)

Nascido em 1954, Vieira se formou em medicina e se especializou em cirurgia geral, atuando nos hospitais e ambulatórios de empresas da cidade. Nos anos 80, Vieira lutou pela construção de um hospital público na região do bairro Boa Vista. Sua luta foi vencida e o sonho do jovem médico realizado com a construção do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. Vieira é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Geral e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica. Já realizou mais de 2 mil cirurgias bariátricas, beneficiando pessoas com nova chance de viver.

Terezinha da Cruz Luiz (indicada pela bancada do PT)

Nascida em Siderópolis, em 1948, Terezinha mudou-se para Joinville em 1971. Iniciou seus trabalhos voluntários na comunidade com o saudoso Monsenhor Boleslau, o grande evangelizador que a levou dedicar sua vida em prol aos menos favorecidos. Dedicou 35 anos de sua vida como catequista na Paróquia Imaculada Conceição no Boa Vista. Seu amor pelos trabalhos sociais a levou a coordena a cozinha comunitária o Pão Nosso de Cada Dia, alimentando 60 crianças diariamente. Terezinha fez parte do Movimento Consciência Negra, que tinha por objetivo a conscientização da cultura negra e atividades ligadas à cidadania e saúde. Ela também realizou outros trabalhos relevantes à sociedade joinvilense, é casada, tem cinco filhos, seis netos e dois bisnetos.

 

Texto: Josi Trom / Colaboração: Carolina Manske / Revisão: Marina Bosio / Foto: Sabrina Seibel

 

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