Todos os problemas expostos pelos moradores do bairro Santo Antônio na reunião na Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), realizada no último dia 18 de abril, foram reapresentados na tarde de hoje, na Comissão de Participação Popular e Cidadania da CVJ, porque nada foi resolvido. E a lista de reivindicações é grande. Vão desde as necessárias pinturas de faixas de segurança para pedestres na movimentada rua Prudente de Moraes, novas conversões em ruas, drenagem de ruas, limpeza de rios, segurança pública com reforço de policiamento e outros pedidos.
Um dos problemas apontados pelo presidente da Associação Viva o bairro Santo Antônio, Gustavo Pereira, afeta a segurança pública nas ruas do entorno da extensão da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde aumentou substancialmente volume de veículo estacionados. O que fez aumentar também o interesse dos marginais especializados em furtos em veículos e em estabelecimentos comerciais. Por sugestão do líder comunitário, o presidente da comissão, vereador Maurício Peixer convidou o tenente-coronel Eduardo Luis Valles, comandante do 8º BPM, para interar-se do assunto. Aos presentes o oficial demonstrou já estar informado do caso e disse que o policiamento na região foi intensificado com rondas realizadas durante o dia e noite. Valles também sugeriu para que os moradores sejam parceiros da PM e reforcem o cuidado em suas casas, além de avisarem a polícia ao presenciarem alguém em atitudes suspeitas na região.
Na questão de faixas, conversões, placas de sinalização os moradores reclamaram que perto dos Centros de Educação Infantis (CEIs), são poucas as placas e faixas de pedestre avisando aos motoristas para redobrarem a atenção e os cuidados com a passagem de crianças nos horários de picos. Ivo Vanderlinde, presidente da Conurb, presente na reunião, prometeu adotar providências em relação ao número insuficientes de placas de sinalização e faixas de pedestre e será estudada a possibilidade de instalação de uma nova conversão para tentar melhorar o trânsito na região.
A drenagem das ruas e a limpeza dos rios que cortam o bairro foram citadas como importantes reivindicações dos moradores, além de buracos nas vias, “que existem há mais de um ano e nada foi feito”, segundo reclamações de Gustavo Pereira são obras que, de acordo com Michel Backer, diretor executivo da Seinfra, que receberão uma vistoria dos técnicos da prefeitura até a próxima semana, assim como a limpeza dos rios. Já a pavimentação das ruas, possiveis de serem realizadas com uma nova drenagem, terá um custo em torno de R$ 1,3 milhão. Ele prometeu também que será feita uma vistoria nos pontos de ônibus do bairro para melhorá-los.
Os parlamentares, integrantes da comissão, querem ações urgentes por parte do Executivo, “espero que os pedidos sejam atendidos depois de mais este encontro”, reagiu Maurício Peixer. Para a vereadora Tânia Eberhardt é uma vergonha que depois de mais de 60 dias da primeira reunião pouca coisa foi resolvida, e espera que desta vez as promessas feitas pelos órgãos públicos sejam cumpridos. Ficou acertado entre as partes que os problemas serão resolvidos conforme o permitido e no menor espaço de tempo possível.