O presidente da Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), vereador Odir Nunes, juntamente com os vereadores Manoel Francisco Bento, Adilson Mariano, João Rinaldi, Juarez Pereira, Alodir Alves de Cristo, Dalila Rosa Leal e José Ademir Negherbon receberam, hoje, o prefeito Carlito Merss para um café da manhã, onde dois assuntos foram “misturados” aos doces e salgadinhos: os projetos prioritários a serem votados ainda este ano e para falar sobre a viagem à Europa, realizada entre 23 e 30 de outubro.
De acordo com o presidente do legislativo é a primeira vez que o prefeito comparece na Câmara de Vereadores faltando 30 dias para definir os projetos que considera importantes para serem votados antes de encerrar o ano legislativo. “Uma vez que, após 15 de dezembro não haveremos de aprovar nada de afogadilho. Temos um mês para analisar e colocar na pauta tudo o que for de interesse da população”, avisou o parlamentar.
Segundo o prefeito, que repetiu ter iniciado sua vida política no legislativo, “sempre que for necessário estarei presente nesta casa”. Ele falou sobre a necessidade de discutir de forma séria e criteriosa o projeto sobre o número de vagas para vereadores. Na sua opinião, estão tentando desvalorizar e desmoralizar o Poder Legislativo quando , no momento tem que acontecer o contrário, “tem que existir é a valorização dos Poderes”. Para Carlito, o ideal é que até o próximo dia 21 seja decidido para onde serão destinados os recursos das sobras da CVJ para o próximo ano e elencou os projetos que considera prioritários para serem votados pelos vereadores ainda este ano. Destacou a criação da Secretaria Municipal de Proteção Civil e Segurança Pública (Projeto de Lei nº 260/2011), a nova Lei de Ordenamento Urbano, onde segundo o prefeito é que vai definir sobre o que queremos para a cidade para o futuro, projeto que foi amplamente discutido no Conselho da Cidade e que vai permitir administrar a cidade com menor custo.
Ele citou ainda a concessão onerosa por 25 anos à iniciativa privada do Complexo da Expoville (Projeto de Lei nº 193/2011), onde o projeto futuro exige a construção de um centro de convenções e o parque que vai exigir investimentos na ordem de R$ 10 milhões, pois somente a climatização do ambiente custou à prefeitura R$ 1,3 milhão. Finalizou indicando outros dois projetos: para transformar a Amae numa agência reguladora de serviços para a cidade (que já recebeu modificações do0 original) e o que foi encaminhado na semana passada que dá condições para quem quer quitar seus débitos com a prefeitura e permitirá que 70 mil inadimplentes, cujos processos encontram-se na Procuradoria, fiquem em dia com suas contas perante a municipalidade.
Sobre a viagem à Europa, o prefeito relatou que quatro temas estavam na pauta para serem explorados pela comitiva como o fortalecimento das relações com a cidade suíça Schaffhausen que é co-irmã de Joinville; mobilidade urbana, coleta, tratamento e destinação dos resíduos sólidos (lixo); e transporte urbano. “Precisamos compor uma comissão para definitivamente começarmos a pensar Joinville do futuro com base nas experiências de cidades mais desenvolvidas”, disse Odir Nunes. O prefeito estava acompanhado do chefe de gabinete Eduardo Dalbosco e do procurador do Município Naim Andrade Tannus.