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Setor da reciclagem conhece serviço de Jaraguá, que sofre com clandestinos

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Câmara de Vereadores de Joinville

Foto de Carlos Henrique Braga

Representantes de galpões de reciclagem, da Prefeitura e da Ambiental se reuniram nesta terça (21) com técnicos da Samae, de Jaraguá do Sul, na presidência da Câmara. O presidente Cláudio Aragão (MDB) acompanhou o encontro.

Eles conheceram o processo de coleta de resíduos sólidos daquela cidade, que também enfrenta problemas com recicladores clandestinos.

Jaraguá do Sul produz cerca de 600 toneladas de resíduos sólidos por mês, em média – são 600 gramas por dia para cada cidadão, segundo a Samae. Do total, 30% é reciclável (18% é plástico).

Para incentivar a separação de lixo pela população, a Semae distribui semanalmente sacos verdes, sem custos para o usuário. A taxa de lixo da cidade começa em R$ 17,87 por mês, para residências.

Clandestinos

A reciclagem é feita por dez cooperativas credenciadas. Mas existem 40 depósitos, muitos de fundo de quintal, e pelo menos 30 veículos não-credenciados ao sistema, operando como clandestinos, segundo os técnicos da Samae.

Se os veículos forem pegos pela fiscalização, ficam sujeitos a multas que variam de R$ 700 até R$ 5,4 mil. A carga é apreendida.

Joinville enfrenta situação semelhante. Caminhões não autorizados recolhem os resíduos antes dos veículos da Ambiental, a prestadora do serviço paga pelos contribuintes de Joinville e também de Jaraguá. A ação deles, somada à pouca separação do lixo nas residências, diminuiu os estoques de materiais das cooperativas de reciclagem.

À Comissão de Urbanismo, em junho do ano passado, o diretor de Operações da Ambiental, Jurandir da Silva, afirmou que a empresa não pode fazer nada para coibir a “clandestinidade”, já que não tem poder de polícia.

Problema social

Há recicladores que rejeitam aderir às cooperativas, mas a clandestinidade reflete também um problema social e econômico.

A lei de Jaraguá permite autuação apenas de veículos automotivos. Carroças e carrinhos, por exemplo, são liberados porque, na maioria das vezes, têm cargas de baixo valor, que serão vendidas para a subsistência de desempregados ou de famílias que perambulam por Jaraguá.

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