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Urbanismo debate obras no Rio Mathias

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De acordo com Paulo Renato Vecchietti, a implantação de galerias das águas do rio depende da realocação das redes de água e esgoto, que será feita pela Companhia Águas de Joinville

A Comissão de Urbanismo recebeu hoje o diretor-executivo da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Paulo Renato Vecchietti, que prestou informações sobre o andamento das obras de drenagem do Rio Mathias. De acordo com Vecchietti, a implantação de galerias das águas do rio depende da realocação das redes de água e esgoto, que será feita pela Companhia Águas de Joinville.

Segundo ele, a implantação de galerias é a principal etapa das obras. “A drenagem, ou seja, ampliação da capacidade hidráulica do Rio Mathias, compreende uma série de ações e intervenções para aumentar a capacidade de recebimento de água”. O projeto, de acordo com o representante da Seinfra, conta com várias etapas: implantação de galerias ao longo das vias, construção de estação de bombeamento e construção de muro de contenção ao longo do Rio Cachoeira, do Mercado Público até a ponte da Rua 9 de março.

Adequações da Rede de Esgoto

“As obras não estão no ritmo que esperávamos”, afirmou. Segundo ele, a Companhia Águas de Joinville vai fazer a realocação das redes de água e esgoto, pois o valor dessa realocação excederia o valor total de toda a obra de drenagem do Rio Mathias, portanto não podendo ser executada pela Seinfra. “Somente depois nós efetivamente vamos poder implantar as galerias”, disse Vecchietti.

Enquanto isso, de acordo com ele, a empresa licitada pela Seinfra está trabalhando nas outras etapas da drenagem.

Visita Técnica

Por sugestão do presidente da Comissão de Urbanismo, vereador Maycon Cesar (PPS), os vereadores vão fazer uma visita nos locais da obra para verificar como está o andamento delas. “É uma obra importantíssima, porque enchentes prejudicam muito a população”, afirmou o vereador.

O vereador Manoel Bento (PT) também considera a obra importante, mas lembrou que enchentes também são consequências da má ocupação do espaço urbano. “Eu queria que tivéssemos sido mais prudentes no passado para não construir nas margens dos rios”, afirmou.

Foto de Sabrina Seibel

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