A alteração no vencimento dos cargos do magistério público e o reajuste no vencimento dos agentes comunitários de saúde (ACS) foram debatidos nas comissões técnicas da Câmara de Vereadores de Joinville. Nesta tarde, em reunião extraordinária, os vereadores das comissões de Legislação, Finanças e Educação, receberam a secretária de gestão de pessoas da Prefeitura, Márcia Streit e Edson Roberto Auerhahn, representando a Secretaria da Fazenda, para debater o projeto de lei complementar (PLC) nº 20/2011. De autoria do poder Executivo, o projeto versa sobre o reajuste salarial aos professores e agentes de saúde. Acompanharam o encontro professoras, agentes comunitários e o presidente do sindicato dos servidores (Sinsej), Ulrich Beathalter.
Para os vereadores, a grande polêmica do projeto é a forma como o mesmo foi apresentado. As matérias foram elaboradas em um mesmo documento, ou seja, tanto a questão do magistério como a situação dos agentes foi suprimida em um único documento. Na visão dos vereadores e do presidente do Sinsej, essa ação torna o documento confuso. O ideal é que os projetos sejam desmembrados, em documentos distintos, e que o debate sobre o assunto seja mais claro.
Outro ponto questionado pelos agentes e pelos vereadores foi a promessa do prefeito que afirmou, em um programa de rádio, que o aumento aos ACS seria de 32% em cima dos atuais R$ 675,94 pagos mensalmente. No entanto, pelo projeto apresentado pela Prefeitura, os números não conferem. Seguindo o PLC, o máximo de reajuste possível será 27%. Tanto os servidores como os vereadores querem assegurar os 32% aos ACS. O líder do governo na Câmara, vereador Manoel Francisco Bento, fará uma conversa com o Executivo para intermediar o desmembramento do projeto e a garantia do reajuste de 32%. Participaram da reunião os vereadores Manoel Bento, Maurício Peixer, Juarez Pereira, Jucélio Girardi, Tânia Eberhardt, Belini Meurer, Adilson Mariano e Zilnety Nunes.{jcomments on}
Foto: Sabrina Seibel