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Com criminalidade em queda, delegada ganha apoio para ficar no cargo

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Câmara de Vereadores de Joinville

Foto de Sabrina Seibel

A delegada regional da Polícia Civil, Tânia Harada, apresentou na sessão desta segunda (3) um balanço do trabalho de 2018 com reduções de 47% em roubos e extorsões, 27% em furtos e 35% em homicídios, na comparação com o ano passado. Vereadores aprovaram uma moção ao governador eleito, Carlos Moisés (PSL), pedindo a permanência dela no cargo.

“No início da gestão, fizemos um diagnóstico das delegacias em que observamos extremo custo e baixa produtividade”, afirmou. De acordo com Harada, o melhor resultado era o das delegacias especializadas, o que levou à conclusão de que este é o melhor modelo a ser adotado.

A Polícia Civil trabalha em um projeto de reestruturação para a substituição de delegacias que atendem alguns bairros por delegacias especializadas. A ideia é que haja maior especialização, com apenas três complexos regionalizados abrangendo vários bairros (seriam três delegacias: Norte, Sul e Pirabeiraba) e dez delegacias especializadas, com a criação, além das já existentes, de uma delegacia de combate às drogas e de uma dedicada a crimes cibernéticos, fraudes e estelionatos.

Atualmente são seis delegacias regionalizadas (Itinga, Costa e Silva, Fátima, Aventureiro, Vila Nova e Pirabeiraba) e cinco especializadas (homicídios; investigação criminal; criança, adolescente, mulher e idoso; central de boletins de ocorrências; e crimes ambientais).

Índices em queda

Com base nesse projeto, segundo a delegada, já houve uma redução de índices de criminalidade. Ela citou dados comparativos entre 2018 e 2017, afirmando que houve redução de 47% em roubos e extorsões. Furtos caíram 27%. A queda no número de homicídios foi de 35%. Harada afirmou que entre as soluções adotadas para driblar a falta de pessoal estão o uso de softwares e a fusão de delegacias.

Moção

Aprovada por todos os vereadores, a Moção nº 829/2018, de Fernando Krelling (MDB), cita “resultados positivos em todos os setores” da segurança pública e “um olhar especial para a vítima durante o atendimento” para pedir a permanência da delegada à frente do comando regional.



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