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Professor pede que escolas de ensino médio não sejam fechadas

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Para o professor, com o fechamento de escolas estaduais de ensino médio a evasão escolar vai aumentar, e com isso, os jovens podem cair na marginalidade

A Tribuna Livre desta quarta-feira (11) teve participação da gerente de Perícias do Instituto Geral de Perícias (IGP) em Joinville, Suellen Pericolo, e do professor André Linhares, da Escola de Ensino Médio Eladir Skibinski. Suellen falou sobre os trabalhos desenvolvidos pelo IGP e André Linhares pediu ajuda aos vereadores para que a escola não seja fechada. 

André Linhares afirmou que os professores e funcionários foram informados do fechamento da escola. Para o professor, com o fechamento de escolas estaduais de ensino médio a evasão escolar vai aumentar, e com isso, os jovens podem cair na marginalidade. Segundo ele, está havendo o aumento da oferta de ensino fundamental no município, então daqui a alguns anos essa demanda vai chegar ao ensino médio, o que contraria o argumento do governo do Estado de Santa Catarina de que as escolas estão sendo fechadas porque não há demanda. Já foram 13 unidades fechadas desde 2011, de acordo com o professor. “O Estado quer fechar o ensino médio noturno em Joinville, e os alunos que precisam trabalhar durante o dia não terão opção para continuar os estudos”, disse. Para André Linhares, é necessário pressionar o governo do Estado para mudar essa política.

Instituto Geral de Perícias

Suellen Pericolo apresentou os trabalhos realizados pelo IGP em Joinville. Segundo ela, o IGP é mais conhecido pelo Instituto Médico Legal (IML), mas o trabalho vai muito além. O IGP de Joinville atende toda a região norte de Santa Catarina. De acordo com Suellen, desde 2010 é um centro especializado, e sendo assim as amostras são analisadas em Joinville mesmo, não tendo que ir para Florianópolis. “O IGP conta com Infraestrutura e equipe técnica qualificada para usar a ciência a serviço da Justiça”, afirmou.

Suellen Pericolo explicou que são quatro institutos no IGP, sendo eles: Insituto de Identificação, Instituto de Análises Forenses, Instituto de Criminalística, e IML. Entre os trabalhos realizados, Suellen citou emissão de documentos, exames de lesão corporal, identificação de drogas de abuso, identificação de armas apreendidas, exame de comparação balística, identificação de veículos roubados e cálculo de velocidade de veículos em acidentes de transito.

Tribuna Livre

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Texto: Jornalismo CVJ, por Marina Bosio / Foto: Sabrina Seibel

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