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Schultz: Crise é maior que falta de remédio

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Secretária fala na sessão ordinária
Secretária fala na sessão ordinária

Na sessão ordinária de hoje, a secretária de Saúde, Francieli Schultz, falou sobre o trabalho na pasta e a falta de medicamentos na saúde pública de Joinville. O assunto voltará a ser debatido no plenário na próxima semana, em data a ser definida pela Mesa Diretora.

Francieli Schultz foi convidada para a sessão desta terça-feira mediante um requerimento apresentado pelo vereador Odir Nunes (PSDB) e aprovado pelos vereadores no dia 17 de fevereiro. O discurso de Schultz foi interrompido em virtude do encerramento da sessão às 19h. O vereador Odir Nunes solicitou o retorno da secretária para que o tema possa ser debatido com os vereadores.

Schultz declarou que Joinville vive uma crise na saúde que atinge todo o país. “A situação é desesperadora para diversos municípios”, comentou.

A secretária enfatizou o alto investimento, cerca de 40% da arrecadação de impostos do município (o mínimo constitucional é 15%), na área da saúde.

A falta de repasses oriundos do governo estadual e da União foram assinalados por Schultz como complicadores. Ainda segundo ela “a crise na saúde é muito maior que o medicamento faltando na farmácia”.

A preocupação com a falta de medicamentos nas unidades de saúde foi um dos motivos da abertura da CPI da Saúde, em agosto de 2015. A CPI apresentou seu relatório final, contendo recomendações à Prefeitura e à Secretaria de Saúde quanto aos medicamentos para maior rigor na punição de fornecedores. Uma das recomendações da CPI para minimizar o problema é concluir a instalação de controle informatizado nas farmácias das unidades de saúde.

Texto: Jeferson Luis dos Santos / Foto: Sabrina Seibel

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