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Presidente da CVJ participa de audiência no Senado para defender o aeroporto de Joinville

Mudança de classificação do terminal impactou diretamente a tabela de taxas, resultando em um aumento de até 13.000% nos custos de remoção de cargas

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O presidente da Câmara de Joinville, Diego Machado (PSD), e o secretário de Governo do município, Gilberto Leal, participaram de uma audiência pública no Senado Federal, em Brasília, nesta terça-feira (18). O convite foi feito por senadores e a proposição partiu do senador Esperidião Amin (PP-SC). O tema central da audiência foi a revisão das diretrizes da Receita Federal e de outras instituições para que o terminal de cargas do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola volte a operar definitivamente com a tabela de taxas de zona primária para remoção de cargas dos aeroportos de Viracopos e Guarulhos.

No final de 2024, as concessionárias que administram os aeroportos de São Paulo alteraram o entendimento sobre a classificação do aeroporto de Joinville, passando a considerá-lo como zona secundária. Essa mudança impactou diretamente a tabela de taxas, resultando em um aumento de até 13.000% nos custos de remoção de cargas. A elevação tornou inviável para grandes empresas utilizarem o porto seco de Joinville, levando ao redirecionamento das cargas para Navegantes e gerando perdas econômicas significativas para a cidade.

Diante dessa situação, uma mobilização emergencial foi conduzida pelo presidente da Câmara, juntamente com o senador Esperidião Amin, o prefeito de Joinville e lideranças empresariais. Após intensas negociações, foi possível garantir, por 60 dias, a aplicação das taxas anteriores à mudança, evitando impactos imediatos.

O objetivo da audiência no Senado foi buscar uma solução definitiva para o problema e impedir um prejuízo estimado em R$ 130 milhões anuais na arrecadação de impostos para Joinville. Segundo Diego Machado, a reunião representou um grande avanço na resolução do impasse. Representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e do Ministério de Portos e Aeroportos demonstraram otimismo e sinalizaram que estão viabilizando, o mais rápido possível, o reenquadramento do terminal de cargas de Joinville como zona primária – o que solucionaria a questão de maneira definitiva.

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