A Comissão de Saúde, presidida por Brandel Junior (PL), debateu problemas no equipamento médico cateter intravenoso, utilizado nas unidades básicas de saúde do município. Vereadores questionaram a responsabilidade da Secretaria de Saúde na fiscalização dos produtos, que já tiveram o recolhimento determinado.
O problema no equipamento faz com que o profissional de saúde tenha dificuldade no momento da perfuração da pele do paciente, o que resulta em várias tentativas de retirada de sangue.
A Vigilância Sanitária do município informou que não recebeu reclamações relatando problemas em relação ao cateter por meio da ouvidoria. Além disso, alegou que a responsabilidade de recolher os equipamentos é do fabricante e do distribuidor.
O órgão informou que tomou conhecimento do problema somente na última terça-feira e logo depois, determinou que o núcleo de saúde fosse até o centro de distribuição determinar o recolhimento dos cateteres identificados. A informação foi direcionada ontem aos hospitais públicos e privados do município.
A Secretaria de Saúde salientou a importância da utilização desses equipamentos. Há uma grande demanda do produto, pois o material é essencial para o funcionamento das unidades básicas de saúde.
“Para mim, essa utilização configura um crime de saúde pública”, opinou o vereador Wilian Tonezi (PL), que fez a denúncia na sessão da Câmara.
“A secretaria está cumprindo o papel dela, permitindo que a empresa cumpra o prazo para resolver o problema”, afirmou o vereador Neto Petters (Novo).
Segundo a secretária Tânia Eberhardt, nem sempre é possível adotar medidas rápidas no serviço público.
A comissão aprovou pedido de informação sobre os materiais à Vigilância Sanitária.