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Vereadores discutem fiscalização das empresas terceirizadas da Águas de Joinville

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Comissão Urbanismo

Os vereadores da Comissão de Urbanismo discutiram nesta quinta-feira (31) a fiscalização dos serviços prestados por empresas contratadas pela Companhia Águas de Joinville (CAJ). De acordo com a diretora de operações, Janine Smania Alano, hoje, a companhia consegue fiscalizar apenas 30% de todos os serviços contratados.

O presidente do colegiado, Wilian Tonezi (Patriota), destacou que “falta um padrão que atenda aos critérios mínimos para a repavimentação”. Já Brandel Junior (Podemos), questionou o que a CAJ vem fazendo para resolver esse problema.

“A empresa tercerizada faz um bruraco e deixa o entulho, sendo que, se o munícipe deixar qualquer tipo de objeto cobrindo a passagem na rua, é multado. Lembro que foi feito há uns anos, inclusive, uma força-tarefa para tirar esses entulhos. É uma vergonha o que está acontecendo no bairro Boehmerwald, por exemplo. Precisamos fiscalizar quem está executando esses serviços”, ressaltou Brandel.

O presidente da Companhia, Sidney Marques de Oliveira Junior, disse não ter a dúvida de que há problemas no processo de repactuação do asfalto. “Mudamos de prestadores de serviços entre 2020 e 2021, o que ocasionou uma avalanche de serviços em atrasos”, justificou.

Segundo Janine Alano, recentemente dez profissionais foram incumbidos de fiscalizar o pavimento e garantir que o padrão de execução seja cumprido. O prazo contratual para reposição do asfalto é de três dias úteis após um conserto.

Janine disse que a intenção é aumentar sucessivamente o índice de fiscalização, além de outras ações que já são realizadas. Atualmente, 85% dos pedidos de pavimentação foram entregues dentro do prazo. Em 2022, apenas 50%.

Já em relação a garantia contratual, após a vistoria de execução do serviço, se for caracterizada a má qualidade do pavimento, a CAJ abre uma ordem de serviço de retrabalho para que a terceirizada execute o serviço de novo.

Para a gerente de expansão da CAJ, Priscila Kayane Krambeck Voltolini, o pior problema é o afundamento do asfalto. Ela explica que, atualmente, é utilizado nas obras de manutenção um material composto por produtos resultantes de britagem, que assegura a estabilidade à camada.

Priscila Kayane conta que as empresas terceirizadas recebem um manual com o procedimento que precisam realizar. A Companhia Águas de Joinville também criou cursos gratuitos de instalação hidráulica, pavimentação e calcetaria, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), pelo Programa Rede de Oportunidade.

Com o intuito de fornecer mão de obra qualificada, qualquer munícipe que queira entrar nesse ramo ou empresas que desejam receber a certificação, podem se inscrever. São 40 horas de treinamento, sendo 20 práticas e 20 teóricas.

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