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Vereadores discutem formas de reduzir acidentes no cruzamento Mauá-Benjamin

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Cruzamento Benjamin Mauá

Um semáforo é uma opção descartada pelo Departamento de Trânsito (Detrans) para o cruzamento entre as ruas Benjamin Constant e Visconde de Mauá, no bairro América. Um grupo de moradores, proprietários e comerciantes da região esteve na reunião da Comissão de Urbanismo desta terça-feira (2) para pedir a instalação desse tipo de redutor, mas técnicos do Departamento de Trânsito argumentam que o cruzamento envolve duas vias de mão dupla e que um semáforo tenderia a atrasar o tráfego na via.

Os munícipes na reunião se queixam principalmente dos acidentes no entroncamento. Carlos Eduardo Heinzen explicou que o problema se dá porque está crescendo o número de motoristas que usam a Mauá como caminho alternativo aos eixos João Colin, Blumenau e Marquês de Olinda. No entendimento de Heinzen, um redutor de velocidade não seria suficiente e o semáforo seria o melhor caminho. Bruno Rothert, por sua vez, pontuou que o problema maior é a alta velocidade na Benjamin.

A solução proposta pelo engenheiro Samuel Luiz Bernardes Gomes, gerente do Detrans, é a implantação de um redutor de velocidade, especificamente um radar eletrônico, com a previsão de redução da velocidade nas vias para 40 km/h. Entretanto, essa medida depende de algumas medidas ligadas à contratação da empresa para a colocação dos radares. Para Samuel, esse processo deve ocorrer em até 180 dias.

Além do radar, outra medida seria a proibição de conversões da Benjamin para a Mauá, bem como a pintura e a colocação de tachões na rua. Conforme o gerente do Detrans, essas medidas já têm até ordem de serviço.

Se semáforos envolvendo vias de mão dupla não são uma solução adequada, Samuel pontuou que em cruzamentos com binários ou vias de mão única, há maior fluxo de trânsito. O engenheiro observou que já houve uma proposta de usar a Mauá como parte de um binário que, todavia, foi rejeitada pelos moradores da região.

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