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Enquanto aguarda laudo das causas, secretário confirma obra em calçada que desabou

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O secretário municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Jorge Luiz Correia de Sá, confirmou aos vereadores da Comissão de Urbanismo nesta quarta-feira (8) que “correções” foram feitas na calçada que desabou durante a abertura do Natal Cultural, no último dia 22, em frente à Prefeitura, deixando 33 feridos. Ele foi questionado por Lucas Souza (PDT) e Sidney Sabel (Democratas), autores do convite ao secretário e a outros representantes da Prefeitura. Correia de Sá insistiu que só terá informações precisas sobre as causas e culpados pela queda da calçada depois que receber os laudos da perícia. “Seria leviano e irresponsável da minha parte dar qualquer laudo ou acusar qualquer empresa ou qualquer pessoa sem ter um laudo nas minhas mãos que comprovem os motivos do acidente”, afirmou. Segundo o secretário, a obra da calçada foi executada a partir de solicitação do Ministério Público para que fosse restabelecida a mobilidade na região entre o Mercado Público e a Ponte Azul. Depois de entrar no sistema da Seinfra de forma automática, de acordo com Correia de Sá, ela foi distribuída e realizada sem a anuência de ninguém, já que se trata de uma obra de zeladoria, sem a necessidade de liberações como da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Sama). “O que a gente teve hoje só reforça a complexidade do caso. Conforme o secretário Jorge confirmou, houve uma intervenção neste ano e ela foi realizada pela Seinfra”, disse o vereador Lucas Souza, “isso nos dá tranquilidade de saber que houve todos os registros e os responsáveis podem ser identificados”. Em resposta a Sidney Sabel, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente (Sama), Fabio Jovita, disse que, em caso de zeladoria de calçadas, a Seinfra não necessita de aprovação da Sama, o que ocorre quando há uma obra de nova calçada, por exemplo. No início da reunião, Jovita explicou que ele não tinha relação com o evento de Natal ou com a obra da calçada, mas permaneceu no plenário. Urbanismo também aprovou a criação de uma comissão especial para investigar o caso. Composta de cinco membros, esse tipo de comissão pode funcionar por até 60 dias. O Plenário ainda precisa dar aval ao novo colegiado. Liberação do trânsito Em resposta a Neto Petters (Novo), o secretário afirmou que existem estudos em curso e, assim que houver segurança, o trânsito em uma das pistas que margeiam o rio será liberado. A Procuradoria-geral do Município recomendou a interdição da via, depois que a Defesa Civil informou ter encontrado corrosão, um desgaste da peça estrutural da galeria fluvial. Águas de Joinville A infraestrutura da Cia. Águas de Joinville tem muita “sinergia” com a da Prefeitura, e por isso ela está acompanhando a investigação do acidente, disse à Comissão de Urbanismo o diretor da companhia Kamilo Reis Carnasciali dos Santos. Naquela galeria estão três adutoras, sendo que duas delas abastecem o Centro (de 300 mm) e a Zona Sul (de 600 mm). Qualquer intervenção nas adutoras seria “trágica”, podendo deixar os joinvilenses sem água. Por isso, a companhia trabalha para “garantir a integridade da tubulação”.
Comissão Urbanismo

O secretário municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), Jorge Luiz Correia de Sá, confirmou aos vereadores da Comissão de Urbanismo nesta quarta-feira (8) que “correções” foram feitas na calçada que desabou durante a abertura do Natal Cultural, no último dia 22, em frente à Prefeitura, deixando 33 feridos. Ele foi questionado por Lucas Souza (PDT) e Sidney Sabel (Democratas), autores do convite ao secretário e a outros representantes da Prefeitura.

Correia de Sá insistiu que só terá informações precisas sobre as causas e culpados pela queda da calçada depois que receber os laudos da perícia. “Seria leviano e irresponsável da minha parte dar qualquer laudo ou acusar qualquer empresa ou qualquer pessoa sem ter um laudo nas minhas mãos que comprovem os motivos do acidente”, afirmou.

Segundo o secretário, a obra da calçada foi executada a partir de solicitação do Ministério Público para que fosse restabelecida a mobilidade na região entre o Mercado Público e a Ponte Azul. Depois de entrar no sistema da Seinfra de forma automática, de acordo com Correia de Sá, ela foi distribuída e realizada sem a anuência de ninguém, já que se trata de uma obra de zeladoria, sem a necessidade de liberações como da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Sama).

“O que a gente teve hoje só reforça a complexidade do caso. Conforme o secretário Jorge confirmou, houve uma intervenção neste ano e ela foi realizada pela Seinfra”, disse o vereador Lucas Souza, “isso nos dá tranquilidade de saber que houve todos os registros e os responsáveis podem ser identificados”.

Em resposta a Sidney Sabel, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente (Sama), Fabio Jovita, disse que, em caso de zeladoria de calçadas, a Seinfra não necessita de aprovação da Sama, o que ocorre quando há uma obra de nova calçada, por exemplo. No início da reunião, Jovita explicou que ele não tinha relação com o evento de Natal ou com a obra da calçada, mas permaneceu no plenário.

Urbanismo também aprovou a criação de uma comissão especial para investigar o caso. Composta de cinco membros, esse tipo de comissão pode funcionar por até 60 dias. O Plenário ainda precisa dar aval ao novo colegiado.

Liberação do trânsito

Em resposta a Neto Petters (Novo), o secretário afirmou que existem estudos em curso e, assim que houver segurança, o trânsito em uma das pistas que margeiam o rio será liberado. A Procuradoria-geral do Município recomendou a interdição da via, depois que a Defesa Civil informou ter encontrado corrosão, um desgaste da peça estrutural da galeria fluvial.

Águas de Joinville

A infraestrutura da Cia. Águas de Joinville tem muita “sinergia” com a da Prefeitura, e por isso ela está acompanhando a investigação do acidente, disse à Comissão de Urbanismo o diretor da companhia Kamilo Reis Carnasciali dos Santos.

Naquela galeria estão três adutoras, sendo que duas delas abastecem o Centro (de 300 mm) e a Zona Sul (de 600 mm). Qualquer intervenção nas adutoras seria “trágica”, podendo deixar os joinvilenses sem água. Por isso, a companhia trabalha para “garantir a integridade da tubulação”.

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