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A palavra livre desta segunda-feira, 14 de março de 2022

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Sessão ordinária

Pastor Ascendino Batista (PSD) disse que, no fim do ano passado, perto do Natal, falou da preocupação de comerciantes do Aventureiro (alguns estavam na plateia hoje) com uma feira livre que seria promovida no bairro, a Feira do Brás. Vereadores se posicionaram contra, à época, e ela não ocorreu. Houve acordo para que um projeto que regulamentasse esse tipo de feira passasse na Câmara, mas ele não andou, e a feira voltou e se instalou no Aventureiro. Criticou paralisação do projeto há dois anos e disse que a Câmara pode cair em descrédito. Pediu a aprovação rápida da proposta. Pediu desculpas aos comerciantes do Aventureiro.

Diego Machado (PSDB) contou sobre a visita ao projeto social da Comunidade Luterana Cristo Salvador. Parabenizou os voluntários que promovem brechó para arrecadar fundos para a área social da igreja.

Tânia Larson (PSL) falou sobre projeto de regulamentação das feiras livres. Disse que projetos trazem discussões e vêm do apelo da comunidade, como esse, que surgiu de uma conversa com a CDL, em 2019, mas que acabou engavetado por não atender às ideias que a gestão municipal tinha.

Ana Lucia Martins (PT) afirmou que vem chamando a atenção para a violência política de gênero. O movimento negro e grande parte do Brasil se questiona, há quatro anos, quem mandou matar a vereadora Marielle Franco. Disse que ela própria já foi ameaçada de morte por defender suas posições.

Sales (PTB) comentou reivindicação dos comerciantes do Aventureiro. Sempre questionou a presença da Feira do Brás na cidade e disse que demorou demais para que ela seja regulamentada. É preciso se impedir que pessoas venham de fora para tirar o sustento das famílias de Joinville.

Cassiano Ucker (Cidadania) falou de visita ao Instituto Pró Rim, há 35 anos em ação na cidade. A doença renal crônica, se não tratada, leva à morte em pouco tempo. A atividade da Pró Rim é fundamental porque salva vidas. O atendimento é invejável e o trabalho ganhou até prêmios internacionais.

Sidney Sabel (Democratas) esteve na divisa com o município de Campo Alegre, na Serra Dona Francisca. Contou que mais de cem pessoas vivem lá e estão desamparadas porque não conseguem atendimento na UBS de Campo Alegre, nem na UBS de Joinville. Os problemas de saúde são graves e famílias não sabem mais a quem recorrer.

Henrique Deckmann (MDB) mostrou imagens da abertura da cascata do Piraí, há duas semanas. Foi incrível a participação da população para conhecer a usina hidrelétrica, inaugurada em 1908, uma das mais antigas do Estado. Parceria é com a Celesc. Parabenizou servidores da SecretarIa de Cultura e Turismo, prefeito e empreendedores rurais da região. A limpeza do local chamou a atenção.

Neto Petters (Novo) disse que haverá leilões de sucatas da Prefeitura. O primeiro terá 137 veículos, até máquinas e ambulâncias, alguns em condições de uso. O dinheiro parado será melhor investido. O edital está no site da Prefeitura. Sua sugestão é que os leilões sejam periódicos.

Alisson Julio (Novo) disse que é muito importante deixar claro pontos sobre a Feira do Brás. Todos concordam que esse tipo de feira traz concorrência desleal, são favoráveis à livre concorrência, desde que isso aconteça em condições iguais. Assunto está tramitando na casa desde dezembro e precisa ser tratado com delicadeza, até porque já houve lei impedindo esse tipo de feira, mas que foi considera inconstitucional.

Erico Vinicius (Novo) informou que Prefeitura está simplificando os processos para comunicação visual. Todo o processo de licenças passa a ser feita no site da Prefeitura. É um grande avanço. Dúvidas podem ser tiradas pelo WhatsApp da Secretaria de Agricultura e Ambiente pelo número (47) 98813-6417.

Wilian Tonezi (Patriota) disse que costuma assistir ao Fantástico, da TV Globo, para saber qual será a pauta da esquerda durante a semana. Criticou reportagem sobre a escritora feminista francesa Simone de Beauvoir. Leu trecho de livro da deputada estadual Ana Campagnolo que acusava a escritora e seu marido, Jean-Paul Sartre, de defenderem a pedofilia.

Lucas Souza (PDT) disse que atendeu demandas do Aventureiro e tem compromisso com moradores da região. Afirmou que apoia a causa dos comerciantes do bairro, mas que esse projeto que tramita na casa não resolverá o problema da Feira do Brás. Colocou-se à disposição para dialogar e resolver a situação efetivamente.

Maurício Peixer (PL) falou ter recebido mensagem de comerciante do Aventureiro, no ano passado, pedindo para que impedisse a montagem da Feira do Brás. Ele atuou junto com vereadores para tentar impedi-la, o que aconteceu porque eles tinham cometido erros na documentação, descumprindo a lei. Desde então, a Câmara ficou responsável por criar projeto que impeça o oportunismo de feiras como essa, que não geram empregos fixos, sem registro, e vão embora levando o dinheiro da cidade.

Brandel Junior (Podemos) explicou que o projeto contra a Feira do Brás teve tempo suficiente de tramitação na Casa, do qual é o relator e já fez relatório. Disse que falta força de vontade e que não adianta fazer campanha contra a desburocratização e sentar em projeto que é contra sua ideologia.

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