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Economia de 44,8% dos recursos é a maior dos últimos anos na CVJ

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Economia de 44,8% dos recursos é a maior dos últimos anos na CVJ

A Câmara de Vereadores de Joinville encerrará 2021 com a maior economia dos últimos anos. A atual gestão economizou 44,82% dos R$ 57 milhões que caberiam à Câmara no orçamento do município, ou seja, R$ 25,5 milhões. As informações estão na prestação de contas feita nesta semana pelo presidente Maurício Peixer (PL).

Para comparação, no ano passado, foram economizados 40,78% dos recursos. Em 2019, a economia foi de 31,63%. O dado mais antigo é de 2017, que mostra 23,02% de economia naquele ano.

Para chegar aos R$ 25,5 milhões poupados, neste ano, a Câmara teve uma economia orçamentária de R$ 17,4 milhões e optou por não usar R$ 7,6 milhões do limite de 4,5% do orçamento municipal a que tem direito. Houve também R$ 450 mil de devolução de restos de contratos cancelados.

A economia orçamentária de R$ 17,4 milhões será depositada na conta da Prefeitura. A devolução simbólica ao prefeito ocorrerá na próxima segunda-feira (20), às 9h, na CVJ.

Economias

Em 2021, a CVJ economizou R$ 667 mil com diárias de viagens, passagens, telefones celulares, entre outros itens.

Com o fim do pagamento de diárias de viagens a vereadores, a CVJ gastou R$ 31 mil em diárias apenas para servidores. A média de gastos com diárias foi de R$ 442,5 mil entre 2017 e 2019. Em 2019, antes da pandemia, esse custo chegou ao pico de R$ 523,6 mil.

Já o gasto com passagens aéreas caiu de R$ 208 mil, em média, para R$ 17 mil, neste ano.

Dinheiro poupado também em telefonia móvel, uma vez que os vereadores abriram mão dos telefones celulares. O gasto em 2021 foi de R$ 27,7 mil – a média era de R$ 85,2 mil.

As despesas com material de consumo e aquisição de bens permanentes também ficaram menores.

Investimentos

Foram feitos investimentos de cerca de R$ 500 mil, em 2021. O dinheiro foi usado na compra de equipamentos de áudio e vídeo (R$ 224,4 mil), troca de pisos (R$ 112,7 mil), reposição de materiais de informática (R$ 84,2 mil), equipamentos de informática e softwares (R$ 45,4 mil), móveis e outros equipamentos (R$ 23,6 mil) e bebedouros (R$ 8,7 mil).

Outras despesas

A gestão de pessoas, que inclui o pagamento de salários, foi a maior despesa do ano, de R$ 30,4 milhões, seguida de gestão administrativa (R$ 5,4 milhões), operações especiais (R$ 2,2 milhões), transparência e comunicação (R$ 243 mil), infraestrutura pública (R$ 112,7 mil) e modernização da gestão (R$ 33,2 mil). O total da despesa executada dessas áreas foi de R$ 38,4 milhões.

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