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Moradores do Parque Guarani reclamam de insegurança nas escolas da zona sul

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Audiência Pública Comissão Proteção Civil

Na terça-feira (23), a Comissão de Proteção Civil fez uma audiência pública com os pais e membros da segurança pública de Joinville no Parque Guarani. Proposta pelo vereador Pastor Ascendino Batista (PSD), os moradores pontuaram os problemas atuais de segurança na zona sul e a falta de atenção da Prefeitura com a região, principalmente nos bairros Parque Guarani e Adhemar Garcia .

Em geral, houve muitas reclamações dos pais acerca da falta de atenção do poder público com a região. Um deles, Cassiano Fernandes, disse que o bairro é esquecido pela gestão atual da cidade. De acordo com Cassiano, falta no bairro é um posto avançado da Guarda Municipal. “Daria conta dos dois colégios municipais e dos CEI, e nossos comerciantes se sentiriam mais seguros”, argumentou.

Outro problema, dessa vez apontado pelo conselheiro local de saúde e morador antigo do bairro, Adilson João Pereira, foi a falta de pavimentação nas ruas. “Segurança não diz respeito só a policiais. A falta de lombadas e a qualidade das ruas também prejudicam as crianças, principalmente nas áreas escolares.” Ainda foi comentado que não foram realizados testes com o botão de pânico nas escolas, algo que gera preocupação nos pais.

Em contrapartida, o vereador Claudio Aragão (MDB) disse que houve investimentos e participação do legislativo no bairro nas gestões anteriores. Ele citou a construção dos CEI Zilda Arns, Silva Cavalheiro, um centro de referência de assistência social (CRAS), e a reserva de terreno para construção da unidade de saúde do bairro. Ao mesmo tempo, criticou que a gestão atual, por, supostamente, “não dar atenção nos bairros da zona sul”. De acordo com Aragão, “não tem uma obra em construção atualmente no Parque Guarani.”

O Secretário da Secretaria de Segurança e Proteção Civil, Paulo Rigo, comentou que, desde o início da gestão, são 68 unidades, entre CEI e escolas, que tiveram a implementação de vigilância física. Também foram adicionadas 1.400 câmaras nas escolas e ampliado de 33 para 77 o número de guardas municipais.

“É impossível que a polícia esteja diariamente em todas as unidades, então existe uma rotatividade nas rondas”, disse Rigo. Ele ainda pontuou que o prefeito não consegue estar em todos locais, mas quando os secretários estão presentes falam em nome da Prefeitura. Apesar disso, as falas do secretário não responderam diretamente aos questionamentos da comunidade.

Por fim, o vereador Ascendino Batista disse que está em alinhamento com o Secretário de Educação, Diego Callegari, para implementar medidas de segurança nas escolas da zona sul. Em um primeiro momento, a Escola Municipal Prefeito Baltasar Buschle teria prioridade para receber a atenção da Prefeitura.

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