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Associação de Deficientes afirma que em 15 dias atendimento estará normalizado

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Para o deficiente físico Nelson Farias, é ruim encontrar a Adej de portas fechadas

A Comissão de Participação Popular e Cidadania debateu novamente hoje (28) a situação financeira e administrativa da Associação dos Deficientes Físicos de Joinville (Adej). A associação afirmou que agora a documentação está em dia e que em um prazo de 15 dias os salários atrasados serão pagos aos funcionários. 

Parcelas do convênio firmado entre a Prefeitura e a Adej não foram pagas pela Prefeitura porque a Adej não apresentou certidões negativas que são pré-requisitos para os repasses. Segundo a Secretaria de Assistência Social, a entidade apresentou só neste mês os documentos. O convênio foi firmado em janeiro de 2014 e prevê o repasse de R$ 216 mil dividido em 24 parcelas.

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A gerente administrativa da Secretaria de Assistência Social, Ana Damaris Tomelin, afirmou que a Prefeitura já repassou duas parcelas para a Adej e está avaliando como vai fazer o pagamento das outras, que também não foram pagas por falta de documentação.

Situação da Adej

De acordo com a gerente de Planejamento da Secretaria de Assistência Social, Hanelore Misfeld, com a falta de pagamentos aos funcionários da Adej, as atividades foram descontinuadas. “Em março foram realizadas apenas oficinas por voluntários, mas o convênio firmado com a Prefeitura exige o trabalho de pelo menos um assistente social ou um psicólogo”, afirmou.

Para o associado da Adej e deficiente físico Nelson Farias, é muito ruim encontrar a Adej de portas fechadas. “Mesmo antes de fazerem greve, os funcionários estavam desmotivados por causa de atrasos de salário”, disse. Ele avalia que a situação é complicada: “Se não há regularização dos documentos não há verba; mas se não há verba, não há como regularizar os documentos”.

Visão da Associação

O tesoureiro da associação, André Luiz Andreazza, afirmou que os problemas serão resolvidos. “Entre essa e a próxima semana as atividades da Adej serão normalizadas”, afirmou. “A Adej chegou a essa situação devido a más administrações passadas. Em setembro do ano passado o Ministério do Trabalh fez uma fiscalização e constatou um débito de um ano e meio de Fundo de Garantia (FGTS) de funcionários. Isso nos atrapalhou por três meses”, disse. Segundo ele, é necessário discutir o futuro da associação

Para o presidente da Adej, Carlos Eduardo Faria, a verba repassada à Adej está defasada. “O déficit que nós temos por mês é na faixa de uns R$ 2 a 3 mil”.

Na próxima reunião da Comissão de Participação Popular, marcada para o dia 20 de março, a Adej vai prestar contas e mostrar as receitas e despesas da instituição.

Foto de Sabrina Seibel

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