Prestes a assumir missão em Chapecó, no oeste catarinense, o coronel Edivar Bedin, que nos últimos quatro anos e cinco meses comandou o 8º Batalhão de Polícia Militar de Santa Catarina em Joinville, recebeu hoje uma homenagem da Câmara de Vereadores de Joinville e de entidades da sociedade civil organizada pelo trabalho prestado no combate à criminalidade.
A atuação do coronel e de seus comandados fica evidenciado nos números por ele apresentados durante a sessão desta tarde. Ao longo dos últimos quatro anos, embora o efetivo, revelou o militar, tenha sido reduzido de 617 para 354 policiais, houve uma redução de 62,2% nos roubos a estabelecimentos comerciais e de 72,5% a residências. Esta foi uma das principais frentes de atuação de Bedin no comando da PM/SC na cidade.
Edivar Bedin fez questão de destacar que só pode desenvolver seu trabalho por ter sido bem aceito pelas entidades empresariais e, principalmente pelas comunidades, representadas nos seus Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg). Disse que durante todo o tempo tentou se portar como um servidor público exemplar, a serviço da sociedade.
Esta conduta do militar foi destaca pelo diretor do foro da comarca, juiz Davidson Jahn Mello. “Bedin é família, é cidadão que se envolve e que se compromete com a sociedade”, destacou o magistrado.
O presidente da Associação dos 11 Conseg de Joinville, Thiago Beltrame, destacou que a parceria a PM/SC sob o comando do coronel Edivar Bedin “foi glmorosa”. O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojista de Joinville, Carlos Grendene, desejou ao militar sucesso na nova empreitada.
Entre os vereadores, o vice-presidente da Câmara, Osmari Fritz, declarou que Bedin “é um homem de afeto, espontâneo e original, um homem muito atuante e atualizado”. José Cardozo mostrou satisfação com a redução dos índices de furtos e roubos, mas preocupação com a proliferação do tráfico de entorpecentes. Maurício Peixer disse que preferia que o coronel continuasse na cidade, mas entende sua partida.
Belini Meurer, por sua vez, destacou o trabalho da Comissão Especial de Segurança Pública da Câmara: “já perdemos muito na segurança pública nos últimos anos e tenho a impressão de que estamos perdendo muito com a sua saída de Joinville”. Dalila Rosa Leal afirmou que o comandante deixará saudades e que isso é fruto do que ele plantou.
Zilnety Nunes disse que Bedin deixa marcas que jamais serão esquecidas. Alodir Alves de Cristo declarou que o coronel deixou o legado de pensarmos em políticas públicas de prevenção e não apenas de repressão.
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