O presidente e o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), respectivamente Carlos Grendene e José Manoel Ramos se encontraram com o presidente da Câmara de Vereadores de Joinville, vereador Odir Nunes, na tarde de hoje, para apresentar uma proposta para um projeto que visa a ampliação laboral dos detentos do presídio de Joinville.
No entendimento dos lojistas a concretização dessa proposta o saldo será positivo para a sociedade, que estará oportunizando a ressocialização do preso e sua reintegração à sociedade e também para a comunidade porque poderá contar com uma mão-de-obra de qualidade a um baixo custo. Uma vez que o apenado obterá o recurso da remissão de pena, ou seja, a cada três dias trabalhados diminuirá um da condenação, além de justificar o auxílio-reclusão, dispensado aos detentos que possuem filhos menores.
Grendene citou como exemplo a calçada da Conurb, na rua 15 de Novembro, que foi feita por 14 condenados da penitenciária industrial. Odir Nunes reforçou que podem também os detentos trabalharem na limpeza e manutenção das rodovias estaduais cuidando das calhas, desbaste da vegetação nas margens das estradas e das placas de sinalização. José Ramos lembrou que este trabalho pode ser estendido aos prédios públicos com pinturas, trocas de calhas, fechaduras, dobradiças, recuperação das instalações hidráulicas, elétricas e esgotos. Enfim, são muitos os locais onde o trabalhos dos presos poderiam ser bem aproveitados, dando oportunidades para eles demonstrarem que estão no caminho para reintegrarem à sociedade.
Para viabilizar o projeto as entidades empresariais (Acij, CDL, Acomac e Ajorpeme), irão convidar para um amplo debate com representantes das Secretarias de Estado da Segurança e da Justiça, prefeitura de Joinville, Poder Judiciário, Ministério Público, Câmara de Vereadores de Joinville, Mitra Diocesana, Centro de Defesa dos Direitos Humanos, empresas como a Tupy (que cede material – areia de fundição para obras), e outras.