Vereadores da Comissão Especial de Convênios, que investiga projetos e obras com recursos de bancos públicos, estiveram, na manhã de hoje, no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. As obras de reforma e ampliação do local começaram há duas semanas. O investimento do Estado é de R$ 11,5 milhões em clínica e centro cirúrgicos. Embora crie 32 leitos, a reforma mantém cerca de 30 leitos fechados, alguns há pelo menos três anos.
O presidente da comissão, Manoel Bento, e o relator, Rodrigo Fachini, foram recebidos pelo diretor do Regional, o médico Armando Lorga. Ele disse que “vê com bons olhos” a comissão e que ela “deveria ter sido criada há 20 anos” para dar fôlego a projetos como o do hospital.
Criada em 16 de abril, a comissão pode durar até 60 dias. Os principais alvos são contratos firmados com BADESC e BNDES, por isso o nome inicial de Comissão do BNDES. As visitas reuniões do grupo estarão num relatório final dos vereadores. Também integram o grupo os vereadores Fábio Dalonso, Levi Rioschi e Patrício Destro.
Para Manoel Bento, é preciso acompanhar os projetos de perto para interceder enquanto há tempo, evitando perda de recursos.
“A partir do momento que nós aprovamos (o projeto de lei), criamos expectativa (na população). E se, no meio do caminho, a obra não acontece, a gente perde o recurso”, disse o vereador.
Fachini lembrou êxitos da comissão, como a garantia de verbas para construção de policlínica na Zona Sul e para compra de câmeras de vigilância.
“A interferência da comissão tem dado resultado, como no caso do convênio das câmeras de vigilância. Cobramos do Governo do Estado que o convênio fosse assinado até a data limite e deu certo”, contou.
O Regional tem uma comissão de acompanhamento das obras. Segundo o diretor, além de criar leitos, “a condição de uso deles será totalmente diferente. ”
O hospital não tem tratamento de esgoto e novos chuveiros podem sobrecarregar as instalações elétricas.
Zona Sul
Depois do HR, os vereadores visitaram a o Pronto Atendimento da Zona Sul. O PA será transformado em Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e passará a receber verbas federais para custeio (R$ 300 mil mensais). Outros R$ 900 mil já estão na conta da Secretaria de Saúde, para compra de móveis e equipamentos. Serão investidos ainda cerca de R$ 2 milhões no local, em dois convênios.