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Atendimento a deficientes discutido em Saúde

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Dois temas foram debatidos pela Comissão de Saúde, na reunião realizada hoje. O primeiro tratou da dificuldade de realização de cirurgias nos hospitais públicos municipais. O segundo, os problemas enfrentados pelos portadores deficiência.

A reunião começou com a discussão em torno da demora para a realização de cirurgias, principalmente as ginecológicas. Para Manoel Rodrigues, membro do Conselho de Saúde do bairro Comasa, os maiores problemas estão na falta de equipamento necessários para cada exame e de manutenção dos que existem na cidade.

A vereadora Tânia Eberhardt se disse ciente do problema e afirmou que uma solução deve ser tomada logo, pois há muitas pessoas na fila de espera, principalmente mulheres. Ela sugeriu que fosse aberta uma discussão para a criação de uma ala feminina no Hospital Infantil.

Já o vereador Roberto Bisoni manifestou o desejo de visitar os hospitais de Joinville, a fim de ver quais são os problemas pontuais. Presidente da comissão, o vereador Adilson Mariano marcou uma audiência pública em conjunto com a Assembléia Legislativa para o dia 1º de dezembro, na qual será discutida a reativação das salas cirúrgicas e a demanda reprimida das cirurgias ginecológicas na cidade. Para essa audiência, serão convidados representantes dos órgãos responsáveis pela saúde e o Ministério Público de Santa Catarina.

Equipamentos quebrados dificultam atendimento a deficientes

O outro assunto discutido foram os problemas que os pais de deficientes físicos encontram para realizar o tratamento de seus filhos. A representante da Associação de Mães das Pessoas com Deficiência, Cirlei Francisca Tariga, reclamou do pouco caso feito pelas autoridades em relação aos deficientes. Segundo ela, há muitas pessoas que não podem trabalhar, pois têm de ficar ao lado dos filhos em tempo integral, por isso acaba sem dinheiro para comprar os remédios e para se locomover até os hospitais. Segundo Cirlei, alguns equipamentos estão há meses quebrados e em alguns locais faltam médicos.

Para buscar uma solução para o caso, o vereador Adilson Mariano agendou uma reunião para o próximo dia 23, com a presença de representantes das secretarias de Saúde e de Assistência Social, com o Conselho dos Deficientes, o Ministério Publico Estadual e com a Associação de Mães das Pessoas com Deficiência, para debater o serviço de atendimento aos deficientes.

Foto: Nilson Bastian

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