O 3º Seminário Anual de Prevenção e Qualidade de Vida, realizado na manhã de hoje na Câmara de Vereadores de Joinville (CVJ), evento do Conselho Municipal de Entorpecente (Comen) e da Escola do Legislativo, teve hoje a mesa redonda sobre: Os atores Sociais na Execução e Fiscalização das Políticas Públicas Destinadas às Crianças, Adolescentes e Jovens, no Que se Refere a Prevenção ao Uso de Drogas Lícitas e Ilícitas”. Com amplo debate sobre as dificuldades para o encaminhamento para crianças usuárias de drogas.
O representante da Gerência de Educação Estadual, apresentou o Núcleo de Educação e Prevenção – NEPRE, que foca sua atuação na prevenção das drogas, bullyng, abuso sexual e violação dos direitos das crianças.
Além da execução da política de prevenção, atenção e atendimento de apoio, acolhimento e ajuda aos adolescentes. Outro programa da Gerência de Educação é: “Pais Conectados”, que ajuda os pais a terem acesso a programação que os filhos vêm na internet.
Surama, também da Secretaria de Educação aborda os desafios de reconstruir uma política de prevenção para alunos. Alguns pais colocam seus filhos nas mãos de professores para cuidar, ensinar e educá-los, pois a maioria dos pais passa o dia longe de casa e a vida da criança fica em responsabilidades dos professores. O programa não condena o aluno pelo erro, e sim encaminha, conversa e ajuda com atividades para afastar as crianças das drogas, avançando e construindo uma vida mais saudável para as crianças e adolescentes.
Salete da Silva, do setor de entorpecentes, defende a idéia que precisa de um encaminhamento carinhoso e receber as crianças de comum tratamento adequado com psicólogos, orientadores, professores e pais. Muitos pais escondem que seus filhos são usuários de drogas, pois tem medo que a sociedade faça pré-julgamento, porém eles são peças fundamentais na recuperação da criança e adolescente.
Os professores sentem dificuldades de encaminhar os jovens e de agir sozinhos sem ajuda dos pais e órgãos públicos responsáveis. Por isso os professores estão fazendo cursos de capacitação para poder identificar e ajudar os pais das crianças com problemas. Comad (Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas) também responsável pelas garantias da política de direito dos adolescentes.
Estudos recentes revelam que as crianças sentem falta de projetos nas escolas nos finais de semanas e por isso muitas caem no mundo das drogas. A ampliação da rede de serviço como delegacia especializada para crianças e adolescentes para fazer o encaminhamento correto e ajudar as crianças, pois se não for detectado e ajudado a tempo traz grave problema para a mente das crianças, prejudicando seu futuro, explicou Jandir Fagundes Machado, do Conselho Municipal da Criança e Adolescente.
Valesca de Borba, representante do Conselho Tutelar, que vem defendendo os direitos das crianças e ajudando na prevenção de drogas nas escolas, levantou a discussão sobre quando identificado o uso de droga pela criança não se deve encaminhar o Conselho Tutelar e sim, ser chamado os pais e ser levado a conselhos especializados em drogas para ajudar a criança se livrar do grande mal das drogas, ou seja, a solução passa também pelo envolvimento dos pais no tratamento e na recuperação.