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Vereadoras reclamam da interrupção de atendimento de urgência a animais

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Câmara de Vereadores de Joinville

Reprodução CVJ TV
A interrupção dos serviços de clínica veterinária para atendimento de urgência e emergência a animais domésticos foi assunto da Comissão de Urbanismo nesta terça-feira (26). Uma decisão judicial determinou a suspensão do contrato.

As vereadoras Tânia Larson (PSL) e Ana Rita (Cidadania) reclamam que a Procuradoria do Município não respondeu a primeira intimação recebida pelo município no dia 4 de fevereiro, que solicitou informações sobre o procedimento licitatório para contratação de clínica veterinária. Para elas, a demora na resposta pode ter culminado na decisão do juiz de suspender o contrato.

De acordo com informações dadas pelo procurador executivo do Município, Douglas Rafael de Melo, a primeira manifestação do município foi no dia 18 de maio, e no dia 25 de maio a Procuradoria solicitou urgência no julgamento do processo. Ele argumenta, entretanto, que a data da resposta do município não necessariamente alteraria a decisão do juiz. O procurador afirmou ainda que acredita que a decisão definitiva do julgamento do processo não deve demorar e que deve ser positiva para o retorno dos serviços.

O diretor executivo da Secretária de Meio Ambiente (Sama), Osmari Fritz, declarou estar tranquilo de que não houve nenhum ato ilegal no procedimento licitatório, e que portanto acredita que a decisão definitiva será pela normalização dos serviços.

As vereadoras insistiram que a Sama deveria ter como suprir os serviços mesmo em situações como essa. “A secretaria deveria ter um plano B, pois o atendimento de emergência é muito necessário e vários animais morreram neste período”, afirmou Tânia Larson.

O diretor executivo da Sama reconheceu que a interrupção dos serviços trouxe problemas, que os médicos veterinários do Centro de Bem Estar Animal dão as orientações médicas necessárias, só que os procedimentos e exames não podem ser realizados. “Mas confiamos que ainda essa semana o juiz vai reverter essa situação e vamos voltar a situação normal”, respondeu o diretor executivo da Sama.

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