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Violência e prédio interditado levam comissões ao Case

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Case

Foto de Nilson Bastian

Reunião das comissões de Cidadania e Proteção Civil debateu nesta quarta (10) a situação do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case). Entre os problemas relatados estão brigas entre grupos rivais e estrutura física inadequada. Os vereadores decidiram fazer uma visita técnica ao Case na próxima segunda-feira (15).

O diretor do Departamento de Administração Socioeducativa, Zeno Tressoldi, que relatou casos de violência entre internos, afirmou que existem duas facções grandes no centro, e que se não fosse o trabalho realizado pelo Núcleo de Inteligencia Socioeducativa, o problema seria maior.

O presidente das comissões Richard Harrison (MDB) afirmou, entretanto, não acreditar que existem facções no Case. Para ele, “organizações criminosas são muito mais complexas, o que existe no Case são gangues”.

Estrutura

Promotora da 17ª Promotoria de Justiça, Elaine Auercach afirmou que o Case está em interdição parcial porque não apresenta estrutura adequada para receber internos. Das 70 vagas, apenas 40 estão ocupadas. De acordo com o diretor do Departamento Socioeducativo, 38 adolescentes em Joinville esperam na fila de internação.

Outro problema apontado na reunião é a localização do Case. O Centro fica na Estrada Dedo Grosso, a 20 km do centro da cidade em uma área de 24 mil metros quadrados. Vereadores criticaram a localização, distante da área urbana e com difícil acesso, situação confirmada pelos convidados da reunião.

O solo inadequado para a construção também foi um problema apontado pelo engenheiro da Secretaria de Justiça de Santa Catarina, Silvestre Salvador.

Os outros vereadores das comissões são Adilson Girardi (SD), Tânia Larson (SD), Natanel Jordão (PSDB), e Pelé (PR).



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