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Sinsej fala sobre greve na palavra livre

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Ulrich Beathalter, presidente do Sinsej, discursa para Plenário lotado
Ulrich Beathalter, presidente do Sinsej, discursa para Plenário lotado

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville, Garuva e Itapoá (Sinsej) teve direito a 11 minutos de palavra livre na sessão ordinária de hoje (21). O presidente do sindicato, Ulrich Beathalter, subiu à tribuna e cobrou da Prefeitura o atendimento às reivindicações dos servidores. O principal ponto é que o reajuste salarial seja de 8%, acima do valor da inflação medida pelo INPC (5,82%). “Nós queremos ganho real de salário”, disse Ulrich após lembrar que outros sindicatos têm conseguido de 2 a 3% de aumento além da inflação.

OUÇA na íntegra o discurso do presidente do Sinsej

Beathalter também falou sobre a universalização e o aumento do valor do vale-alimentação e sobre a necessidade de planos de saúde para os servidores. A prefeitura “discrimina os seus funcionários”, segundo ele, à medida que concede vale-alimentação a uma parte dos servidores, “como se a outra parte não precisasse comer”. Sobre planos de saúde, o presidente do Sinsej disse que “são estes trabalhadores que estão aqui (os servidores) que precisam estar com a saúde em dia para que aqueles outros trabalhadores possam ser atendidos”.

Sobre o andamento das negociações, o presidente do sindicato disse que a pauta de reivindicações foi entregue em 28 de fevereiro para o Executivo e que “nunca houve tantas reuniões com o prefeito”, embora tenham sido reuniões “sem objetividade”. Aos vereadores, Ulrich pediu que não votem o aumento proposto pela prefeitura, antes de nova negociação entre os servidores e a prefeitura.

Ao fim do pronunciamento de Ulrich, os servidores cantaram uma paródia da música La Bamba (famosa pela interpretação do grupo Los Lobos). Um dos versos era “lá na greve passada, foi na greve passada, Udo prometeu, Udo prometeu. Udo, me dá a grana”.

Foto de Sabrina Seibel

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