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Agricultores de Pirabeiraba querem mais apoio técnico e segurança no campo

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Audiência pública da Comissão de Economia em Pirabeiraba

A Comissão de Economia da Câmara fez ontem, na Sociedade Rio da Prata, em Pirabeiraba, a primeira de uma série de três audiências públicas para ouvir as reivindicações dos agricultores joinvilenses. Necessidade de mais apoio técnico especializado e disponibilização de maquinário por parte da Prefeitura, conservação e melhoria das estradas rurais para escoamento da produção e segurança pública foram algumas das questões levantadas pelas cerca de 50 pessoas que compareceram à audiência.

Na ocasião, a equipe da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente apresentou os resultados de 2017 e o plano de trabalho de 2018. O engenheiro agrônomo Carlos Alberto Amaral, gerente da Unidade de Desenvolvimento Rural da secretaria, disse que, neste ano, a expectativa é a de colocar em prática um projeto de compostagem com as sobras da Ceasa, aumentar a produção de mudas no viveiro municipal, criar a casa do mel, dar apoio técnico aos piscicultores para que comercializem também lambaris, restaurar a Casa Krüger e reformar a Ceasa.

Dentre os agricultores que se manifestaram, Orlando Larsen, da Associação dos Moradores do Quiriri, por exemplo, disse que é preciso ter máquinas à disposição. Muitos agricultores, disse ele, estão com dificuldades de acesso a crédito para aquisição de maquinário. Um programa da Prefeitura neste sentido seria um apoio muito bem-vindo, segundo o agricultor. Larsen pediu, ainda, que 2% do lucro da Companhia Águas de Joinville sejam revertidos para programas voltados exclusivamente para a preservação dos rios e nascentes na zona rural de Joinville. O agricultor disse que a Prefeitura precisa fazer um trabalho de conscientização sobre as áreas de preservação ambiental e sobre as diretrizes implementadas com Código Florestal (Lei Federal 12.651/2012).

A assistente social Jaqueline Alves Coelho pediu ações de prevenção às drogas no campo. Segundo afirmou a servidora da Prefeitura, ela tem encontrado famílias de agricultores com filhos já viciados em crack. A preocupação com o uso de drogas e o aumento da criminalidade no campo também foi demonstrada por Manoel Luiz Vicente, da Associação dos Proprietários de Terras da Mata Atlântica com Recursos Naturais.

O agricultor Zenildo da Luz pediu mais atenção à manutenção das valas e rios. Ele reclamou da falta de educação dos turistas e banhistas, especialmente no período do verão, que deixam lixo e dejetos nas zonas de banho dos rios da zona rural. Vicente tamb[em apoiou a ideia de socialização de maquinário.

A Comissão de Economia ainda fará mais duas audiências públicas como objetivo de ouvir os pedidos dos agricultores. O próximo encontro será no dia 14 de maio, às 19h30, na Sociedade Piraí, na Estrada Comprida, na Vila Nova. O último encontro será no dia 28 de maio, às 19h30, na Comunidade Cristo Reio, na Rodovia do Arroz, também na Vila Nova. O presidente da Comissão, vereador Adilson Girardi, do Solidariedade, disse que, ao fim das três audiências, vai redigir um documento com os pedidos dos agricultores para entregar à Prefeitura de Joinville.

Texto: Jornalismo CVJ. Foto: Nilson Bastian.

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