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Vereadores acompanham aplicação de lei que garante sessões de cinema adaptadas para pessoas com TEA

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Comissão Cidadania 190423_080

A Comissão de Cidadania reuniu convidados nesta quarta-feira (3) para debater a aplicação da Lei Municipal nº 9.333/2022, que obriga cinemas da cidade a realizar sessões adaptadas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Pais de crianças autistas e representantes de cinemas defenderam a lei, em vigor desde o final de março, que estabelece que cada estabelecimento tenha ao menos uma sessão adaptada por mês.

Autor do projeto de lei que deu origem à nova regra, Adilson Girardi (MDB) também foi o proponente do debate na comissão. O vereador declarou que o objetivo do encontro era acompanhar se a lei está sendo aplicada no município. Conforme a representante da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (Sama), Ana Luiza Rizzatti da Costa, não houve fiscalização nos cinemas desde que a lei passou a vigorar. Ana Luiza também contou que a pasta não recebeu denúncias neste período.

A representante do GNC Cinemas, Angela Comelatte, informou que antes mesmo de a lei entrar em vigor já tinha o hábito de fazer sessões adaptadas para pessoas com TEA, mas com menor frequência, uma vez por ano. Ela contou que no início de abril iniciou a exibição mensal da sessão adaptada no Shopping Mueller. Conforme Angela, na sessão adaptada, a sala é mais iluminada e o som é mais baixo.

Mãe de duas crianças autistas e representante da Associação de Amigos do Autista (AMA), Clarisdalva Souza dos Santos contou que levou a família para a sessão adaptada no mês de abril. Segundo ela, a realização mensal das sessões adaptadas é importante para os autista porque eles precisam manter uma rotina nas atividades.

Apesar de o texto da lei estabelecer que cada estabelecimento de cinema precisa fazer uma sessão mensal adaptada, Angela e Clarisdalva concordaram que um rodízio mensal entre os três cinemas da cidade satisfaz a necessidade de todos. Elas ainda concordaram que a sessão adaptada seja promovida em um sábado ou um domingo para não conflitarem com atendimentos médicos.

A partir dos consensos, a comissão sugeriu que os cinemas criem um calendário para ampliar a divulgação das sessões adaptadas.

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