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CVJ fará nova rodada de discussão pelo fim da greve

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Mais uma vez, os servidores públicos municipais e a diretoria do sindicato da categoria (Sinsej) lotaram o lado do plenário da Câmara de Vereadores que não está em obras na tentativa de chamar a atenção para a ausência de negociação do reajuste salarial de 2011 imposta, segundo eles, pela Prefeitura de Joinville.

Além disso, viram aprovado requerimento da vereadora Tânia Maria Eberhardt para que uma audiência pública seja realizada na segunda-feira, dia 6 de junho, às 14h, no plenário, para a qual o prefeito Carlito Merss deverá ser convidado. A vereadora acredita que esta deverá ser, talvez, a última grande oportunidade de as partes chegarem a um entendimento, antes que o movimento grevista tome novas proporções.

Em meio a apitaços e panelaços, os servidores grevistas pediram o impeachment de Carlito Merss pelo menos três vezes ao longo da sessão. O vereador Adilson Mariano disse que depois da audiência de segunda-feira, por volta das 18h, caso não haja consenso, uma reunião não só de servidores em greve, mas também de diversos movimentos sociais, será realizada na Praça da Bandeira para definir o que a população joinvilense em geral espera da atual administração.

As comissões técnicas farão um esforço conjunto amanhã, a partir das 13h30, para deliberação de pareceres de todos os projetos de subvenções a entidades sociais que estiverem em trâmite. A ideia é fazê-los chegar ao plenário amanhã mesmo para que sejam votados nos dois turnos a que estão sujeitos, de formas a não prejudicar-lhes os repasses de recursos públicos.

Isso porque, nesta quarta-feira vence prazo de apreciação de um projeto de lei que trata de remanejamento orçamentário no Hospital Municipal São José. A matéria tramita em regime de urgência; e, se não for votada (o que é a tendência, já que há um acordo firmado por treze vereadores com os servidores para que não sejam deliberadas proposições de origem da Prefeitura) a pauta de votações da Câmara estará automaticamente trancada, conforme Lei Orgânica e Regimento Interno, tudo o que quer o Sinsej, já que o objetivo da entidade é forçar as negociações.

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