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A arte como expressão de resistência à intolerância e ao preconceito

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Mostra Costura Memória

Durante todo o mês de julho, a exposição “A costura da memória”, organizada pelo Coletivo Ashanti de Mulheres Negras de Joinville, estará aberta ao público no hall de entrada da Câmara. As obras refletem a história de mulheres negras que usam a arte como forma de resistir à intolerância e ao preconceito.

Os trabalhos foram feitos por oito artistas, quatro são mulheres indígenas que não participam do coletivo. De acordo com uma das integrantes do grupo, Cintia Soares, “nós as convidamos para fazer parte da exposição, pois queremos dar visibilidade para suas produções”.

O objetivo da Ashanti é a promoção da identidade de mulheres negras, bem como a valorização da cultura negra e o combate à violência e à discriminação. “Além da função de coletividade, pertencimento e suporte psicossocial, a organização Ashanti propõe o desenvolvimento de ações práticas por meio de parcerias, de promoção da saúde física, mental e emocional, com oficinas, palestras e rodas de conversa”, afirmou Cintia.

São 30 obras expostas, reunindo diversas técnicas artísticas, como artes plásticas, bordados, colagens e artesanatos. Caso você se interesse em colaborar com o trabalho delas, pode entrar em contato pelo número (47) 99724-2907.

A exposição fica no hall da CVJ até 31 de julho. O horário de visitação é o mesmo do expediente, ou seja, de segunda a sexta, das 13h às 19h. A visitação é gratuita.

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