Frustração. Este foi o sentimento manifestado por integrantes da comitiva de autoridades e representantes de segmentos organizados e representativos de Joinville após a audiência na Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, na tarde de hoje, para tratar sobre os graves problemas estruturais no Complexo Prisional de Joinville. O juiz corregedor penal, magistrado João Marcos Buch, também titular da 3ª Vara Criminal, o presidente da Câmara de Vereadores, Odir Nunes e os demais parlamentares Tânia Eberhardt, Patrício Destro, Jucelio Girardi, Joaquim Alves dos Santos, Zilnety Nunes e James Schroeder, o deputado estadual Kennedy Nunes e os representantes das entidades empresariais da maior cidade do estado, segmentos ligados aos direitos humanos, pastorais carcerária, direção do sistema prisional, OAB, foram recebidos pela secretária adjunta da Secretaria de Justiça e Cidadania, Maria Elisa de Caro. A secretária Ada Faraco de Lucca não compareceu.
E após quase três horas de reunião, a portas fechadas (profissionais dos meios de comunicação foram convidados a se retirar), três medidas paliativas foram anunciadas.
A primeira: em 15 dias o presidente da Câmara, vereador Odir Nunes reunirá com o prefeito Carlito Merss e os secretários de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira, de Saúde do município, Antônia Grigol e representantes do Complexo Prisional para elaboração de um convênio para atendimento básico de saúde para os apenados.
Segunda: em 60 dias a Secretaria de Justiça instalará um container adaptado para sala médica e laboratorial visando o atendimento dos presos.
Terceira: a que seria a mais recomendada e reforçada pelas autoridades joinvilenses, a construção de um novo bloco carcerário para abrigar, pelo menos, 650 detentos, porém, nesta caso foi apenas manifestada a intenção da Secretaria, mas sem informações e detalhes de como e onde viabilizar recursos para o futuro projeto.
Além do magistrado João Buch, OAB, Câmara de Vereadores também participaram do encontro a CDL, Acij, Ajorpeme, Acomac, o diretor do Presídio, o diretor da Penitenciária e representantes da Pastoral Carcerária, Conselho Carcerário e Centro de Direitos Humanos.
