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Vereadores mirins elegem presidente, vice e secretários

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Câmara de Vereadores de Joinville

Foto Mauro Arthur Schlieck

Em sessão nesta segunda-feira (29), os vereadores mirins decidiram a composição da Mesa Diretora para este semestre. Numa disputada eleição, na qual concorreram quatro chapas, os 19 vereadores mirins escolheram Gabriel Nascimento, da Escola Municipal Hans Muller, presidente. Ele obteve cinco votos.

Além de Gabriel, a mesa também é composta pela vice-presidenta, Luiza Becker Schotten, do Colégio Machado de Assis; pelo primeiro-secretário, Luiz Vinicio Zanca, da Escola Municipal Padre Valente Simioni; e pela segunda-secretária, Beatriz Scherer Zopellaro, Escola Municipal Paul Harris.

Gabriel disse ao Jornalismo CVJ que a palavra que resume sua visão para a presidência é “responsabilidade”, e que tem em vista apresentar nessa Legislatura um projeto que favoreça a leitura da Constituição por cegos, por meio do sistema braile.

A eleição dos mirins foi acompanhada por um grupo de cerca de 60 alunos e professores das escolas municipais Nelson de Miranda Coutinho, do Jarivatuba, onde estuda a vereadora mirim Laura Caroline Motta; e Padre Valente Simioni, do Iririú, onde estuda o vereador mirim Luiz Vinicio Zanca, agora primeiro-secretário.

Além dos estudantes, também acompanhou a sessão de eleição o cacique Werá, da terra indígena Tarumã, de Araquari. Ele foi convidado para falar sobre a causa indígena, para que os estudantes pudessem ouvir os próprios indígenas após a passagem do Dia do Índio.

Momento zoeira

Laura era candidata à presidência por uma das chapas concorrentes à Mesa e, antes da eleição, agradeceu a vinda dos colegas de turma, ainda que tenha observado, de forma descontraída, a importância do lanche como motivação para a vinda deles.

Palavra Livre

Durante a palavra livre, a vereadora mirim Gabrille Cercal, da Escola Municipal Professora Elizabeth Von Dreyfuss, do Morro do Meio, apresentou uma contextualização do surgimento do Dia do Índio, como proposta que partiu do Congresso Indigenista Interamericano em 1940. O Brasil não aderiu de imediato à proposta, tornando a data como parte do calendário oficial em 1943.

Outra manifestação da palavra livre foi da agora segunda-secretária, Beatriz Scherer Zopellaro, da Escola Municipal Paul Harris, que trouxe como tema o abuso sexual em escolas na relação entre professores e alunos. “As alunas ficam traumatizadas e não querem mais ir para a escola. Aonde vai o nosso ensino assim?”, questionou. Beatriz propôs uma lei para que as meninas possam se conscientizar de que “elas podem sair de casa livremente”.

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