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Oferta de assentos em voos em Joinville deve crescer 4%, em 2026, mesmo sem novas rotas

Aumento deve ocorrer em contexto de crise no setor aéreo nacional, disse concessionária em reunião de comissão da CVJ

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Aeroporto de Joinville: sem previsão de novas rotas/ Mauro Schlieck/CVJ

A oferta de assentos em voos no aeroporto de Joinville deve subir 4% no ano que vem. A estimativa das companhias aéreas foi apresentada pela concessionária do aeroporto da cidade, a Motiva, antiga CCR. Entre 2024 e 2025, esse aumento foi de 7%. A ocupação dos aviões na cidade este ano é de 79%.

O aumento na oferta de assentos no ano que vem é esperado mesmo sem a criação de novas rotas e em um contexto de “percalços” do setor aéreo nacional, que enfrenta problemas financeiros, segundo a equipe da concessionária. A apresentação foi feita à Comissão de Economia da CVJ, nesta segunda-feira (20), em discussão sobre oferta e demanda de voos na cidade.

Segundo o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, William Escher, segundo dados apurados pelo grupo de trabalho “Voe por Joinville”, 40% dos bilhetes aéreos vendidos na Região Norte de SC tem saída pelo aeroporto de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR).

Secretário William Escher fala a vereadores da Comissão de Economia/ Mauro Schlieck/CVJ

Executiva de Negócios Aéreos da Motiva Aeroportos, Graziela Delicato afirmou que as companhias vão continuar baseando-se em demanda e oferta de mercado para criar novas rotas – não há novidades neste sentido para Joinville.

A presidente da comissão, Vanessa Venzke Falk (Novo), disse que entende a deterioração financeira das companhias aéreas do país e que a cidade continuará a desenvolver seu turismo para tornar-se cada vez mais atraente como destino para as companhias aéreas. “Temos que ter promoção, estrutura e captação de mais eventos”, disse, “a gente já trabalhou na diminuição do ICMS do combustível [além do ISS do setor logístico, um imposto local], mas podemos melhorar mais ainda”.

“Joinville é um grande potencial e poderia ter muito mais voos do que tem hoje”, lamentou o vereador Érico Vinicius (Novo).

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