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Corredor de ônibus da JK é debatido em Urbanismo

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Segundo a Secretaria de Assistência Social, atualmente toda documentação cobrada pela prefeitura está em dia, por isso o repasse está ocorrendo normalmente

A Comissão de Urbanismo debateu hoje o uso do corredor especial de ônibus da Avenida Juscelino Kubitschek, no centro da cidade, na frente do Colégio Santos Anjos. O assunto já foi assunto na Câmara de Vereadores de Joinville no ano passado. Na ocasião, os vereadores da Comissão de Participação Popular chegaram a fazer uma visita na Avenida JK para vistoriar o embarque-desembarque da instituição de ensino.   

O tema foi discutido, mesmo sem a presença de representantes do colégio e do IPPUJ. O vereador Maycon César (PSDB) lamentou a falta dos convidados, que, segundo ele, enriqueceriam o debate. “Uma pena não estarem aqui. Seria importante, já que estamos aqui com o intuito de encontrar uma solução para o problema que já dura muito tempo”, diz. 

O vereador Manoel Bento (PT) explanou sua indignação sobre o tema ter se tornado uma “guerra” em diversos âmbitos. “Desde o início deveriam ter sentado com cuidado e calma, não com ameaças e provocações como foi realizado até o momento. Eu sinto vergonha por isso”, conclui.

A contadora e mãe de dois filhos que estudam na instituição, Elita Viertel, explica que o local é necessário para a segurança das crianças. Para ela, o colégio sofre preconceito por ser conhecido como “de elite”. “Outro dia minha filha de sete anos teve que atravessar toda passarela enquanto eu ficava do lado da catedral, meu coração ficou na mão, podia ter acontecido qualquer coisa. E só fiz isso porque não querem mais que os carros parem na frente do colégio. Temos que pensar nas nossas crianças e resolver isso de forma justa”, explica.

Já o professor e administrador da página de uma rede social “Não é Só Pelo Corredor”, André Leonardo Veridiano, explica que o colégio deveria pensar em alternativas para os pais e não questionar a retirada do ponto de ônibus, como foi proposto pela instituição. Para ele, manter o ponto e a passagem do transporte público de forma segura é mais “importante” do que preservar quatro vagas para carros. “A cidade cresceu, temos que pensar no coletivo, não no individual. Eles poderiam ter outras soluções para isso”, esclareceu André.

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Texto: Carolina Manske / Edição: Marina Bosio  / Foto: Sabrina Seibel

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