Um pedido para a entrega dos laudos sobre as condições de trabalho no Hospital Municipal São José (HMSJ) foi entregue hoje pela manhã à diretoria do hospital pelos vereadores membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Pregão. Além da documentação completa da licitação que contratou a empresa para confecção do laudo em 2015, foi solicitado também o laudo anterior, de 2011, para comparação.
A CPI do Pregão do São José investiga possível irregularidade no laudo sobre insalubridade feito este ano. O laudo indicou que 83 dos 221 agentes administrativos do hospital não necessitariam de adicional de insalubridade, conforme o diretor-presidente do HMSJ, Paulo Manoel de Souza. A justificativa para o corte seria que esses servidores não têm contato direto com os pacientes. O corte atingiria também os servidores da farmácia e de algumas outras alas do hospital.
Na reunião da CPI ocorrida ontem, representante do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville, Garuva e Itapoá (Sinsej) disse que os servidores da farmácia do hospital correm risco pela natureza dos materiais com os quais lidam.
Visão dos vereadores
Presidente da CPI, o vereador Fabio Dalonso (PSDB) classificou como “transparente” a postura da direção do hospital, que entregou a documentação e “levou os parlamentares aos locais que o laudo apontava como insalubres ou não”.
O vereador Adilson Mariano (sem partido) salientou que é preciso comparar os laudos e entender o que motivou a perspectiva de corte dos adicionais de insalubridade. Para o vereador James Schroeder (PDT), é preciso verificar “as medidas que o hospital toma para prevenir o risco biológico”.
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