Após ausência da Procuradoria-geral do Município (PGM) à reunião da Comissão de Economia desta segunda-feira (4), os vereadores desse colegiado devem exigir o encaminhamento de uma resposta do órgão ao edital do Programa Municipal de Mecanização Agrícola para a próxima reunião, dia 18. Caso não seja apresentada, os vereadores prometem convocar a procuradora-geral Christiane Schramm Guisso.

“É inadmissível que sejamos tratados desta maneira”, disse o vereador Sidney Sabel (União Brasil). Descontentes com as entidades, os vereadores chamaram a atenção para a importância do projeto.

“Precisamos de comprometimento por parte da Procuradoria. Queremos lançar o edital logo para que esse programa possa retornar da melhor forma”, completa o presidente da comissão, Diego Machado (MDB).

O objetivo do Programa Municipal de Mecanização Agrícola é disponibilizar equipamentos e serviços destinados à conservação do solo e à lavoura, com fins de subsistência e comerciais, aos pequenos produtores rurais de Joinville. O programa foi inicialmente implantado em 2000 e consistia na realização de serviços agrícolas, tais como lavração, gradeação, semeadura e colheita mecanizada.

Semana Farroupilha

Os vereadores também discutiram a realização da Semana Farroupilha, agendada de 16 a 20 de setembro. A ideia é que, neste ano, o evento tenha a ajuda monetária da Prefeitura de Joinville. O apoio financeiro faz parte do edital do Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura (Simdec), que foi aberto entre agosto e dezembro de 2021.

No total, serão encaminhados R$ 100 mil para a realização do evento tradicional gauchesco. A programação estabelecida até o momento conta com dança, desfile, oficinas e apresentação de bandas típicas.

Um dos problemas apontados pelos vereadores é referente ao local. O secretário de Cultura de Joinville, Guilherme Augusto Heinemann Gassenferth, sugeriu o Centreventos Cau Hansen como sede.

Porém, os vereadores acham que isso pode descaracterizar o evento — normalmente realizado em um CTG próximo ao aeroporto — caso ele seja transferido para área central da cidade. Além disso, existe uma ordem judicial que proíbe som alto no local sugerido. Os vereadores ainda estudarão possíveis soluções para o caso.