RESUMO: A Vigilância em Zoonoses de Joinville apresentou o fluxo de tratamento da esporotricose na Comissão de Saúde. A doença fúngica, que surgiu em 2022, já registrou 126 casos em 2025 na cidade, afetando principalmente gatos e sendo transmissível para humanos por arranhões, mordidas ou contato com secreções. Atualmente, 33 animais estão internados em clínicas conveniadas, e o município oferece medicamentos gratuitos para o tratamento de animais e humanos, além de caixas de isolamento para pets, tornando Joinville referência nacional no cuidado da doença.
A vigilância em Zoonoses de Joinville participou da Comissão de Saúde desta quarta-feira (16) para explicar o fluxo de cuidados do município com a esporotricose. Causada por um fungo do gênero Sporothrix, os primeiros casos da doença em Joinville foram identificados em 2022.
Na reunião na CVJ, feita a pedido da vereadora Liliane da Frada (Podemos), o gerente de Vigilância em Zoonoses, Anderson da Silva, informou que, somente este ano, a cidade já confirmou 126 casos.
Além de infectar outros animais – gatos principalmente-, a doença também é transmissível para humanos. As principais formas de transmissão são por arranhões, mordidas ou contato com secreções de gatos infectados.
Anderson ainda contou que 33 animais estão internados em três clínicas conveniadas pelo município para o tratamento da doença. O Centro de Bem-Estar Animal (CBEA) é o responsável pelo recolhimento e transporte dos animais infectados.
O gerente ainda explicou que a vigilância fornece o medicamento gratuitamente para que tutores possam tratar os animais, além de caixas para o isolamento dos bichinhos. Tais medidas, segundo ele, colocam Joinville como referência no tratamento da doença no País.
Com relação a humanos infectados, o representante da vigilância informou que o medicamento também o fornecido gratuitamente no sistema único de saúde.